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Operação da PF combate fraudes com seguro-desemprego no RS

O alvo é uma organização criminosa que fraudava vínculos empregatícios para sacar benefícios de seguro-desemprego do Instituto Nacional do Seguro Social

Polícia Federal: a organização criminosa era formada por contadores, despachantes previdenciários, aliciadores e agentes do Sine (Sergio Moraes/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 16h18.

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (8), no Rio Grande do Sul, a Operação Belo Monte, em conjunto com o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

O alvo é uma organização criminosa que fraudava vínculos empregatícios para sacar benefícios de seguro-desemprego do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva, 26 de busca e apreensão, além de outras determinações judiciais em dez municípios gaúchos: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga, Capela de Santana, Campo Bom, Charqueadas, Xangri-Lá, Parobé, Nova Hartz e Portão.

A organização criminosa era formada por contadores, despachantes previdenciários, aliciadores e agentes do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

De acordo com a PF, o grupo utilizou pelo menos 55 empresas fantasma para criar mais de 3,5 mil vínculos empregatícios falsos.

Os contratos de trabalho forjados eram registrados de forma retroativa, como se o falso empregado já tivesse um ano de serviço. Em seguida, o grupo rescindia o contrato e requisitava o seguro-desemprego.

As investigações apontam que a organização recebeu pelo menos R$ 1,6 milhão em pagamentos com suspeita de fraude. A PF estima que a prisão dos envolvidos evitará um prejuízo de mais de R$ 5 milhões à Previdência Social.

Cerca de 100 policiais federais e servidores do Ministério do Trabalho e da Previdência Social trabalham no cumprimento dos mandados e ordens da Operação Belo Monte.

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Os agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva, 26 de busca e apreensão, além de outras determinações judiciais em dez municípios gaúchos: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga, Capela de Santana, Campo Bom, Charqueadas, Xangri-Lá, Parobé, Nova Hartz e Portão.

A organização criminosa era formada por contadores, despachantes previdenciários, aliciadores e agentes do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

De acordo com a PF, o grupo utilizou pelo menos 55 empresas fantasma para criar mais de 3,5 mil vínculos empregatícios falsos.

Os contratos de trabalho forjados eram registrados de forma retroativa, como se o falso empregado já tivesse um ano de serviço. Em seguida, o grupo rescindia o contrato e requisitava o seguro-desemprego.

As investigações apontam que a organização recebeu pelo menos R$ 1,6 milhão em pagamentos com suspeita de fraude. A PF estima que a prisão dos envolvidos evitará um prejuízo de mais de R$ 5 milhões à Previdência Social.

Cerca de 100 policiais federais e servidores do Ministério do Trabalho e da Previdência Social trabalham no cumprimento dos mandados e ordens da Operação Belo Monte.

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