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ONU lança campanha contra a aids nas cidades-sede da Copa

Promotores da Campanha Proteja o Gol querem aumentar a consciência sobre o HIV, mobilizar jovens para o uso de preservativo e ampliar o acesso ao tratamento


	Símbolo da luta contra AIDS: serão distribuídos 2 milhões de preservativos nas cidades-sede da Copa
 (Getty Images)

Símbolo da luta contra AIDS: serão distribuídos 2 milhões de preservativos nas cidades-sede da Copa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 16h41.

Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou hoje (9) do lançamento da Campanha Proteja o Gol, do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), em Salvador.

Os promotores querem aumentar a consciência sobre o HIV, mobilizar jovens para o uso de preservativo e ampliar o acesso ao tratamento.

O slogan da campanha De Soweto a Salvador busca estabelecer um elo histórico e cultural entre o Brasil e a África do Sul, país-sede da última Copa, onde o Unaids promoveu a mesma campanha.

Haverá distribuição de 2 milhões de preservativos nas cidades-sede da Copa e testes rápidos de HIV nas Fan Fests da Fifa.

De acordo com o Unaids, a associação entre o vírus e o futebol tem como meta chegar ao público jovem, grupo vulnerável à contaminação.

“Cerca de 4,6 milhões de jovens entre 15 e 24 anos de idade vivem hoje com o HIV. Um número indeterminado não têm acesso ao tratamento, ou sequer conhece o seu estado sorológico. O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para salvar essas vidas”, disse o assessor sênior do Unaids no Brasil, Djibril Diallo.

Estima-se que mais de 35,3 milhões de pessoas tenham HIV em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 718 mil.

Além do ministro, participaram o governador da Bahia, Jaques Wagner, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto e o secretário-geral adjunto das Nações Unidas (ONU), Michel Sidibé.

Estiveram também os netos do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, Kweku Mandela e Ndaba Mandela.

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