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ONU contribui para fim de conflito sírio, diz Itamaraty

Para o Brasil, a resolução para a eliminação de todas as armas químicas da Síria endossa o processo de paz

Palácio do Itamaraty: "(a resolução) pode se transformar no primeiro passo para a resolução definitiva do conflito naquele país”, disse a diplomacia brasileira (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2013 às 16h08.

Brasília - O governo brasileiro informou hoje (28), por meio do Ministério das Relações Exteriores , que recebeu com satisfação a notícia de que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nessa sexta-feira (27) a resolução para a eliminação de todas as armas químicas da Síria. Para o Brasil, o documento endossa o processo de paz conduzido pelos sírios.

“Trata-se de momento crucial de unidade do conselho, que pode se transformar no primeiro passo para a resolução definitiva do conflito naquele país”, informa a nota publicada pelo Itamaraty.

O governo também apoiou a conferência internacional de paz programada para novembro, anunciada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O objetivo é buscar o fim de dois anos e meio de guerra civil na Síria.

“O Brasil expressa apoio à realização da Conferência de Paz Genebra 2, com a participação e protagonismo de todos os sírios, que conduza à solução do conflito e a imediata normalização da situação na Síria.”

O presidente sírio, Bashar Al Assad, assumiu o compromisso de destruir o arsenal químico sírio e não colocar obstáculos ao processo. A resolução aprovada ontem não prevê, no entanto, uma intervenção militar automática em caso de descumprimento da determinação, aprovada por unanimidade pelos cinco membros permanentes e dez temporários do conselho.


A resolução é consequência da morte de milhares de civis durante mais de dois anos de guerra civil e, principalmente, do ataque com gás sarin no dia 21 de agosto, em Damasco, que resultou na morte de centenas de pessoas e mostrou ao mundo imagens chocantes. O incidente foi considerado o pior ataque químico do mundo em mais de duas décadas.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, um dos principais mediadores do conflito, que ajudou a convencer os Estados Unidos a não intervir militarmente na Síria, disse que seu país continuará trabalhando para avançar nas negociações de paz. Ele também disse, no entanto, que o Conselho de Segurança deve se preparar para adotar sanções em caso de violação do compromisso de destruição das armas químicas.

Durante discurso na abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no início da semana, a presidenta Dilma Rousseff, defendeu a negociação e o diálogo como a única solução para a crise síria. Dilma também defendeu uma reforma “urgente” do Conselho de Segurança, para que tenha mais legitimidade na representação da nova ordem mundial, com a participação cada vez maior de países em desenvolvimento.

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“Trata-se de momento crucial de unidade do conselho, que pode se transformar no primeiro passo para a resolução definitiva do conflito naquele país”, informa a nota publicada pelo Itamaraty.

O governo também apoiou a conferência internacional de paz programada para novembro, anunciada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O objetivo é buscar o fim de dois anos e meio de guerra civil na Síria.

“O Brasil expressa apoio à realização da Conferência de Paz Genebra 2, com a participação e protagonismo de todos os sírios, que conduza à solução do conflito e a imediata normalização da situação na Síria.”

O presidente sírio, Bashar Al Assad, assumiu o compromisso de destruir o arsenal químico sírio e não colocar obstáculos ao processo. A resolução aprovada ontem não prevê, no entanto, uma intervenção militar automática em caso de descumprimento da determinação, aprovada por unanimidade pelos cinco membros permanentes e dez temporários do conselho.


A resolução é consequência da morte de milhares de civis durante mais de dois anos de guerra civil e, principalmente, do ataque com gás sarin no dia 21 de agosto, em Damasco, que resultou na morte de centenas de pessoas e mostrou ao mundo imagens chocantes. O incidente foi considerado o pior ataque químico do mundo em mais de duas décadas.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, um dos principais mediadores do conflito, que ajudou a convencer os Estados Unidos a não intervir militarmente na Síria, disse que seu país continuará trabalhando para avançar nas negociações de paz. Ele também disse, no entanto, que o Conselho de Segurança deve se preparar para adotar sanções em caso de violação do compromisso de destruição das armas químicas.

Durante discurso na abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no início da semana, a presidenta Dilma Rousseff, defendeu a negociação e o diálogo como a única solução para a crise síria. Dilma também defendeu uma reforma “urgente” do Conselho de Segurança, para que tenha mais legitimidade na representação da nova ordem mundial, com a participação cada vez maior de países em desenvolvimento.

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