ONS reduz projeções de chuvas e armazenamento em usinas
O indicador que dimensiona a energia que pode ser produzida a partir da vazão dos reservatórios, ficará em 77% no submercado Sudeste/Centro-Oeste
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2016 às 15h22.
São Paulo - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) reduziu as projeções de chuvas e de armazenamento de água nos reservatórios das usinas das regiões Sudeste e Nordeste em abril.
Na segunda revisão das estimativas para o mês, a entidade aponta que a Energia Natural Afluente (ENA), indicador que dimensiona a energia que pode ser produzida a partir da vazão afluente aos reservatórios, ficará em 77% da média histórica no submercado Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), abaixo dos 84% indicados semana passada e dos 92% calculados na primeira previsão de abril.
No Nordeste, em que a situação hidrológica é mais delicada, o número agora é de apenas 26% da média de longo termo (MLT), abaixo dos 28% da semana passada e dos 42% da primeira projeção.
Confirmadas as novas estimativas, o nível de água dos reservatórios da região SE/CO se manterá praticamente estável em relação aos 58,56% registrados na quinta-feira, 7, atingindo 58,4% em 30 de abril.
Já no Nordeste, passará dos 34,75% de quarta-feira para 34,1%. Inicialmente, o operador trabalhava com a expectativa de alta do nível de água dos reservatórios das duas regiões em abril.
A projeção de ENA para a região Norte também foi reduzida, para 58% da MLT, ante os 63% da semana passada, mas ainda acima dos 56% inicialmente previstos.
No Sul, as estimativas seguem apontando para chuvas acima da média histórica, agora em 149% da MLT, ante os 144% inicialmente estimados.
Considerando os novos números, o nível dos reservatórios do Norte chegarão ao fim do mês em 70,6%, ante os 61,31% registrados na quarta-gfeira.
No Sul, apesar das chuvas, o ONS prevê queda do nível dos reservatórios, para 90,7%, ante os 93,6% anotados ontem.
Carga
O ONS também revisou suas estimativas de demanda por energia, passando agora a estimar um aumento de 3,6% na carga de abril, ante igual mês do ano passado.
O número é acima do divulgado na semana passada, quando se calculou um crescimento de 2,9%, e também superior aos 3,2% da primeira projeção.
O operador espera expansão da carga em todos os submercados, com maior intensidade no Sudeste/Centro-Oeste (+4,4%) e no Norte (+4,1%) e alta de 3,1% no Sul e de 1,2% no Nordeste.
Nesta semana, o ONS também incluiu em seu Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) a comparação com a carga do mês anterior.
Neste caso, os 68.427 MW médios estimados para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em abril significam uma queda de 1,4% em relação ao montante registrado em março.
CMO
O ONS também indicou que o custo de geração de energia está em alta na maior parte do País. Para a semana de 9 a 15 de abril, o Custo Marginal de Operação (CMO) foi fixado em R$ 37,50/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte.
Na semana passada, o CMO estava em R$ 32,83/MWh para essas regiões. No caso da região Nordeste, o CMO recuou de R$ 291,16/MWh para R$ 276,10/MWh.
O CMO é utilizado como referência para a definição do PLD, indicador que deve ser divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
São Paulo - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) reduziu as projeções de chuvas e de armazenamento de água nos reservatórios das usinas das regiões Sudeste e Nordeste em abril.
Na segunda revisão das estimativas para o mês, a entidade aponta que a Energia Natural Afluente (ENA), indicador que dimensiona a energia que pode ser produzida a partir da vazão afluente aos reservatórios, ficará em 77% da média histórica no submercado Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), abaixo dos 84% indicados semana passada e dos 92% calculados na primeira previsão de abril.
No Nordeste, em que a situação hidrológica é mais delicada, o número agora é de apenas 26% da média de longo termo (MLT), abaixo dos 28% da semana passada e dos 42% da primeira projeção.
Confirmadas as novas estimativas, o nível de água dos reservatórios da região SE/CO se manterá praticamente estável em relação aos 58,56% registrados na quinta-feira, 7, atingindo 58,4% em 30 de abril.
Já no Nordeste, passará dos 34,75% de quarta-feira para 34,1%. Inicialmente, o operador trabalhava com a expectativa de alta do nível de água dos reservatórios das duas regiões em abril.
A projeção de ENA para a região Norte também foi reduzida, para 58% da MLT, ante os 63% da semana passada, mas ainda acima dos 56% inicialmente previstos.
No Sul, as estimativas seguem apontando para chuvas acima da média histórica, agora em 149% da MLT, ante os 144% inicialmente estimados.
Considerando os novos números, o nível dos reservatórios do Norte chegarão ao fim do mês em 70,6%, ante os 61,31% registrados na quarta-gfeira.
No Sul, apesar das chuvas, o ONS prevê queda do nível dos reservatórios, para 90,7%, ante os 93,6% anotados ontem.
Carga
O ONS também revisou suas estimativas de demanda por energia, passando agora a estimar um aumento de 3,6% na carga de abril, ante igual mês do ano passado.
O número é acima do divulgado na semana passada, quando se calculou um crescimento de 2,9%, e também superior aos 3,2% da primeira projeção.
O operador espera expansão da carga em todos os submercados, com maior intensidade no Sudeste/Centro-Oeste (+4,4%) e no Norte (+4,1%) e alta de 3,1% no Sul e de 1,2% no Nordeste.
Nesta semana, o ONS também incluiu em seu Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) a comparação com a carga do mês anterior.
Neste caso, os 68.427 MW médios estimados para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em abril significam uma queda de 1,4% em relação ao montante registrado em março.
CMO
O ONS também indicou que o custo de geração de energia está em alta na maior parte do País. Para a semana de 9 a 15 de abril, o Custo Marginal de Operação (CMO) foi fixado em R$ 37,50/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte.
Na semana passada, o CMO estava em R$ 32,83/MWh para essas regiões. No caso da região Nordeste, o CMO recuou de R$ 291,16/MWh para R$ 276,10/MWh.
O CMO é utilizado como referência para a definição do PLD, indicador que deve ser divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).