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Ônibus vão monitorar usuários de crack no Rio

A Prefeitura do Rio recebeu nesta sexta-feira, 24, do Ministério da Justiça, cinco ônibus que ajudarão a monitorar o movimento migratório dos usuários de drogas


	Rio de Janeiro: veículos que vão monitorar usuários de drogas na cidade possuem seis câmeras cada, e podem capturar imagens em até 500 m de distância, o que permite o monitoramento do entorno
 (Wikimedia Commons)

Rio de Janeiro: veículos que vão monitorar usuários de drogas na cidade possuem seis câmeras cada, e podem capturar imagens em até 500 m de distância, o que permite o monitoramento do entorno (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 23h46.

Rio de Janeiro - A Prefeitura do Rio recebeu nesta sexta-feira, 24, do Ministério da Justiça, cinco ônibus que ajudarão a monitorar o movimento migratório dos usuários de drogas. As bases móveis funcionarão 24 horas e ficarão em pontos estratégicos da cidade, como Complexo da Maré, Central do Brasil, Catete e Lapa.

Os veículos possuem seis câmeras cada, e podem capturar imagens em até 500 metros de distância, o que permite o monitoramento do entorno. Equipadas com dispositivo infravermelho, as câmeras permitirão ainda a captação de imagens noturnas. Um equipamento telescópico instalado nos ônibus também viabiliza a comunicação com o Centro de Operações do Rio.

As unidades contarão com profissionais das secretarias municipais de governo, Saúde, Desenvolvimento Social, além da Guarda Municipal. Também foram entregues dez carros e dez motocicletas. A ação faz parte do programa federal "Crack, é Possível Vencer", que já alocou recursos no montante de R$ 2 bilhões em 17 Estados brasileiros. A expectativa é investir R$ 4 bilhões até 2014.

Também foram firmados convênios com nove municípios fluminenses, que passarão a integrar o programa. "Devido à complexidade do problema da dependência, não há só uma medida eficaz no combate às drogas, por isso a necessidade dessa articulação entre esferas de governo e dessa integração entre as diferentes áreas e políticas públicas", disse a secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral.

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