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Olimpíadas vão estabelecer novo modelo de gestão pública, diz Meirelles

Segundo o presidente da APO, as obras previstas até 2016 vão oferecer grandes oportunidades de negócios e investimentos

Henrique Meirelles, presidente do Banco Central: "quebra de banco dá prejuízo para o país" (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 21h04.

Rio de Janeiro - As Olimpíadas de 2016 vão estabelecer um novo modelo de gestão pública, ao promover a integração dos níveis municipal, estadual e federal de governo, afirmou hoje (10) o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Henrique Meirelles. Ao participar do 9º Fórum de Liderança Latino-Americano, ele falou sobre as oportunidades e os desafios para fazer grandes obras de infraestrutura no país até as Olimpíadas.

“Será um esforço muito importante, porque vai exigir do setor público um novo paradigma de capacidade de organização, visando enfrentar desafios de todos os níveis de governo”, disse Meirelles, ex-presidente do Banco Central. “Todos esses setores têm que trabalhar juntos. É um momento extraordinário para que o Brasil possa desenvolver um novo modelo de gestão pública.”

O presidente da APO falou para uma plateia de grandes empresários latino-americanos. Segundo ele, as obras previstas até 2016 vão oferecer grandes oportunidades de negócios e investimentos. “A infraestrutura será a grande discussão da agenda nacional. A APO é um consórcio público dos três níveis de governo.”

De acordo com Meirelles, a APO vai cuidar dos problemas de infraestrutura no Brasil e no Rio de Janeiro, com vistas às Olimpíadas, nas áreas de transporte rodoviário e ferroviário. Além disso, acrescentou, a APO trabalhará para que sejam feitas melhorias nos setores aeroportuário, esportivo e hoteleiro.

Para exemplificar a magnitude e os desafios que o país enfrenta para grandes eventos internacionais, o ex-presidente do BC contou que só o congresso mundial dos membros do Rotary Club, que ocorrerá em São Paulo em 2015, deverá atrair 40 mil visitantes, praticamente esgotando a capacidade atual da rede hoteleira da maior cidade do país.

Indicado pela presidenta Dilma Rousseff para o comando da APO, Meirelles evitou se aprofundar mais nas análises sobre as Olimpíadas, alegando que ainda não está oficialmente no cargo, já que falta ser sabatinado no Senado, em data a ser definida.

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“Será um esforço muito importante, porque vai exigir do setor público um novo paradigma de capacidade de organização, visando enfrentar desafios de todos os níveis de governo”, disse Meirelles, ex-presidente do Banco Central. “Todos esses setores têm que trabalhar juntos. É um momento extraordinário para que o Brasil possa desenvolver um novo modelo de gestão pública.”

O presidente da APO falou para uma plateia de grandes empresários latino-americanos. Segundo ele, as obras previstas até 2016 vão oferecer grandes oportunidades de negócios e investimentos. “A infraestrutura será a grande discussão da agenda nacional. A APO é um consórcio público dos três níveis de governo.”

De acordo com Meirelles, a APO vai cuidar dos problemas de infraestrutura no Brasil e no Rio de Janeiro, com vistas às Olimpíadas, nas áreas de transporte rodoviário e ferroviário. Além disso, acrescentou, a APO trabalhará para que sejam feitas melhorias nos setores aeroportuário, esportivo e hoteleiro.

Para exemplificar a magnitude e os desafios que o país enfrenta para grandes eventos internacionais, o ex-presidente do BC contou que só o congresso mundial dos membros do Rotary Club, que ocorrerá em São Paulo em 2015, deverá atrair 40 mil visitantes, praticamente esgotando a capacidade atual da rede hoteleira da maior cidade do país.

Indicado pela presidenta Dilma Rousseff para o comando da APO, Meirelles evitou se aprofundar mais nas análises sobre as Olimpíadas, alegando que ainda não está oficialmente no cargo, já que falta ser sabatinado no Senado, em data a ser definida.

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