Fichtner, Maria Silvia, Nuzman, Meirelles e os jornalistas Roberta Paduan e George Vidor (Márcio Irala)
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2011 às 15h04.
Rio de Janeiro – Prever o futuro não está nas atribuições de Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, mas é com veemência que ela afirma que as Olimpíadas representam uma oportunidade para o Rio que não virá de novo nos próximos 200 anos.
Durante o EXAME Fórum, que acontece nessa quarta-feira, na capital fluminense, uma das principais mensagens passadas pelos participantes foi a de que a cidade, em 2016, será outra.
“O Rio será o maior exemplo de transformação de uma cidade após os Jogos Olímpicos”, afirma o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, que considera transporte o item número um de qualquer evento esportivo.
É justamente nessa área que está a maior preocupação do secretário chefe da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Régis Fichtner. “A obra do metrô é a que mais preocupa. Está no cronograma, mas preocupa”, afirma ele. A promessa é construir seis estações de metrô ao longo de 13 quilômetros e já se sabe que as obras não ficarão prontas até a Copa de 2014.
Apesar de o Rio ser a sede das Olimpíadas, para Maria Silvia, um desafio que deve ser levado em consideração é como engajar as pessoas não só na cidade, mas em todo o Brasil.
Fichtner complementa dizendo que os mais importantes legados dos Jogos Olímpicos são a auto-afirmação e a melhora na auto-estima do brasileiro. Henrique Meirelles, presidente do Conselho Público Olímpico, resumiu: “O Brasil chegou, é o país do presente.”