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OIT: Brasil precisa criar 1,5 milhão de vagas por ano

OIT também aponta o Brasil como o segundo país que mais reduziu o desemprego desde o auge da crise

Brasil terá de criar, por ano, pelo menos 1,5 milhão de empregos extras até 2020  (Jorge Rosenberg/VEJA)

Brasil terá de criar, por ano, pelo menos 1,5 milhão de empregos extras até 2020 (Jorge Rosenberg/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 08h01.

Washington - A economia brasileira terá de criar a cada ano pelo menos 1,5 milhão de empregos extras até 2020 apenas para absorver a mão de obra que se tornará população economicamente ativa do País. Os dados foram publicados ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um documento enviado aos líderes do G-20 - grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. 

A entidade insiste que o grupo não pode tomar decisões sem pensar em solucionar a crise do emprego. Mas aponta o Brasil como o segundo país que mais reduziu o desemprego desde o auge da crise, no início de 2009. No total, os países do G-20 terão de criar 21 milhões de postos de trabalho por ano para frear o desemprego em suas economias até 2020.

Se todas as 192 economias forem consideradas, o mundo terá de criar 440 milhões de empregos em dez anos, tarefa que a OIT admite ser o maior desafio da década para os políticos. 

O maior número de empregos terá de surgir na Índia: quase 10 milhões por ano. Mas o Brasil está na quarta colocação entre os que terão o maior desafio, já que ainda conta com uma população jovem que, nos próximos anos, passará a buscar trabalho. Segundo a OIT, até 2020 o Brasil precisará criar 15 milhões de vagas extras na economia para absorver a população que passará a ter idade para trabalhar.

Na China, terão de ser criados 2,3 milhões de empregos por ano até 2020 e, nos Estados Unidos, a projeção é de que o número extra será de 1,1 milhão por ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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