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Odebrecht diz que Serra recebeu R$ 23 milhões em caixa dois

Informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo, citando delação premiada de executivos da empreiteira

José Serra: ministro afirma em nota que campanha foi conduzida dentro da lei (Reuters/Ueslei Marcelino)

Anderson Figo

Publicado em 7 de agosto de 2016 às 11h24.

São Paulo - Executivos da Odebrecht afirmaram a investigadores da Lava Jato que a campanha de José Serra (PSDB-SP) à Presidência da República, em 2010, recebeu R$ 23 milhões da empreiteira via caixa dois. A informação foi publicada neste domingo (7) pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o jornal, a afirmação foi feita na semana passada por funcionários da empresa que tentam delação premiada. Os executivos disseram que parte do dinheiro foi paga no Brasil e outra parte foi paga por meio de depósitos bancários realizados em contas no exterior.

Ainda segundo a Folha, as conversas fazem parte de entrevistas em que os possíveis delatores da Lava Jato corroboram as afirmações de advogados nas negociações da delação premiada. Porém, nenhum acordo oficial foi assinado até o momento.

A Odebrecht deverá apresentar extratos bancários de depósitos realizados fora do país com destinatária final a campanha de Serra em 2010 para provar o pagamento de recursos relatado via caixa dois.

Oficialmente, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empreiteira doou R$ 2,4 milhões em 2010 para o Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República de Serra.

Hoje ministro das Relações Exteriores, José Serra afirmou à Folha, através de nota enviada pela assessoria de imprensa, que sua campanha na disputa pela Presidência do Brasil em 2010 foi conduzida de acordo com a legislação eleitoral em vigor.

"A minha campanha foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido", afirmou Serra em nota enviada ao jornal.

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De acordo com o jornal, a afirmação foi feita na semana passada por funcionários da empresa que tentam delação premiada. Os executivos disseram que parte do dinheiro foi paga no Brasil e outra parte foi paga por meio de depósitos bancários realizados em contas no exterior.

Ainda segundo a Folha, as conversas fazem parte de entrevistas em que os possíveis delatores da Lava Jato corroboram as afirmações de advogados nas negociações da delação premiada. Porém, nenhum acordo oficial foi assinado até o momento.

A Odebrecht deverá apresentar extratos bancários de depósitos realizados fora do país com destinatária final a campanha de Serra em 2010 para provar o pagamento de recursos relatado via caixa dois.

Oficialmente, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empreiteira doou R$ 2,4 milhões em 2010 para o Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República de Serra.

Hoje ministro das Relações Exteriores, José Serra afirmou à Folha, através de nota enviada pela assessoria de imprensa, que sua campanha na disputa pela Presidência do Brasil em 2010 foi conduzida de acordo com a legislação eleitoral em vigor.

"A minha campanha foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido", afirmou Serra em nota enviada ao jornal.

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