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Odebrecht diz que mensagens com Lula estão fora de contexto

Lula negou "tráfico de influência" e afirmou que "presidentes e ex-presidentes do mundo inteiro defendem as empresas de seus países no exterior"

Ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva: Lula negou "tráfico de influência" e afirmou que "presidentes e ex-presidentes do mundo inteiro defendem as empresas de seus países no exterior" (Nacho Doce/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 10h05.

São Paulo - A Odebrecht informou que mantém "relações institucionais transparentes" com presidentes "de forma condizente com a importância do cargo em benefício de interesses nacionais".

Segundo a empresa, a prática é comum nos EUA e França, cujos chefes de Estado promovem suas empresas na busca por uma maior participação no comércio global.

A Odebrecht diz lamentar "que se repita o expediente de vazamento de mensagens descontextualizadas de ex-executivos da empresa" e afirma que elas "expressam fatos absolutamente normais", como o fornecimento de subsídios para viagens a países onde empresas mantêm operações.

"Tenta-se promover uma leitura maliciosa de mensagens em que o ex-presidente da holding Odebrecht se mantém informado sobre investimentos do acionista. Previsões de mercado são propositalmente confundidas com informações privilegiadas."

A Braskem afirma que um acordo para a instalação de um polo petroquímico no Peru "já estava em gestação desde antes da visita do ex-presidente Lula ao país". "O acordo foi efetivamente assinado durante a visita, dentro do rol de acordos bilaterais comum a missões presidenciais."

O Instituto Lula não respondeu aos questionamentos. Lula já negou "tráfico de influência" em favor da Odebrecht e afirmou que "presidentes e ex-presidentes do mundo inteiro defendem as empresas de seus países no exterior".

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São Paulo - A Odebrecht informou que mantém "relações institucionais transparentes" com presidentes "de forma condizente com a importância do cargo em benefício de interesses nacionais".

Segundo a empresa, a prática é comum nos EUA e França, cujos chefes de Estado promovem suas empresas na busca por uma maior participação no comércio global.

A Odebrecht diz lamentar "que se repita o expediente de vazamento de mensagens descontextualizadas de ex-executivos da empresa" e afirma que elas "expressam fatos absolutamente normais", como o fornecimento de subsídios para viagens a países onde empresas mantêm operações.

"Tenta-se promover uma leitura maliciosa de mensagens em que o ex-presidente da holding Odebrecht se mantém informado sobre investimentos do acionista. Previsões de mercado são propositalmente confundidas com informações privilegiadas."

A Braskem afirma que um acordo para a instalação de um polo petroquímico no Peru "já estava em gestação desde antes da visita do ex-presidente Lula ao país". "O acordo foi efetivamente assinado durante a visita, dentro do rol de acordos bilaterais comum a missões presidenciais."

O Instituto Lula não respondeu aos questionamentos. Lula já negou "tráfico de influência" em favor da Odebrecht e afirmou que "presidentes e ex-presidentes do mundo inteiro defendem as empresas de seus países no exterior".

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