Exame Logo

Odebrecht afirma que Cabral recebeu propina em obras da Copa

De acordo a Folha de S. Paulo, o ex-governador do Rio de Janeiro teria cobrado da empreiteira 5% do valor total dos contratos.

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Valéria Bretas

Publicado em 22 de junho de 2016 às 10h34.

São Paulo – O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), teria recebido propina da Odebrecht paga com dinheiro desviado de contratos das obras do metrô e da reforma do estádio do Maracanã, que sediou a final da Copa do Mundo de 2014.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Cabral teria cobrado da empreiteira 5% do valor total dos contratos. Não há estimativa do valor pago em propina em razão da reforma do Maracanã, no entanto, só das obras da linha 4 do metrô do Rio, ele teria recebido R$ 2,5 milhões.

As informações teriam sido reveladas durante uma negociação de delação premiada com o ex-diretor-presidente da Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, preso em fevereiro deste ano na 23ª fase da Operação Lava Jato por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao jornal, a assessoria de imprensa do ex-governador afirmou que Cabral manteve "relações institucionais" com a empreiteira e que manifesta "indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude".

Veja também

São Paulo – O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), teria recebido propina da Odebrecht paga com dinheiro desviado de contratos das obras do metrô e da reforma do estádio do Maracanã, que sediou a final da Copa do Mundo de 2014.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Cabral teria cobrado da empreiteira 5% do valor total dos contratos. Não há estimativa do valor pago em propina em razão da reforma do Maracanã, no entanto, só das obras da linha 4 do metrô do Rio, ele teria recebido R$ 2,5 milhões.

As informações teriam sido reveladas durante uma negociação de delação premiada com o ex-diretor-presidente da Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, preso em fevereiro deste ano na 23ª fase da Operação Lava Jato por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao jornal, a assessoria de imprensa do ex-governador afirmou que Cabral manteve "relações institucionais" com a empreiteira e que manifesta "indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude".

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEmpresasEmpresas brasileirasEscândalosEstádiosFraudesLavagem de dinheiroMaracanãMDB – Movimento Democrático BrasileiroNovonor (ex-Odebrecht)Operação Lava JatoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSérgio Cabral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame