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Ocupação da Vila Kennedy começa com tranquilidade

Mesmo com a ocupação da Vila Kennedy pela PM do Rio, o cotidiano da comunidade pareceu inalterado na manhã de hoje

Polícia Militar do Rio de Janeiro: "espero que possa dormir sossegado, sem tiroteio", diz um morador da Vila Kennedy (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 11h17.

Rio de Janeiro -Mesmo com a ocupação da Vila Kennedy, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pela Polícia Militar (PM), o cotidiano da comunidade pareceu inalterado na manhã de hoje (13).

Crianças brincavam nas ruas, pessoas conversavam no portão de suas casas, o comércio e a feira estavam cheios de clientes.

Os policiais levaram cerca de 20 minutos para ocupar a favela, no início da manhã. Nenhum tiro foi disparado, segundo a Secretaria de Segurança.

Moradores demonstram esperança em relação à ocupação da PM, que vai instalar a 38ª Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ) do estado.

Gelson Machado, um dos primeiros moradores da comunidade, chegou à Vila Kennedy na década de 1960.

“Dos anos 80 para cá, começou a violência. Espero que possa dormir sossegado, sem tiroteio. Nossas casas vão se valorizar. Antes, se você chamasse alguém para sua casa, para uma festa, ninguém vinha. O tráfico não mexia com a gente e a gente não mexia com eles, mas tinha muita coisa errada”, disse Gelson.

Um jovem de 14 anos diz que tiroteios são frequentes na comunidade e, por conta disso, costuma perder aulas. Neste ano, por exemplo, já faltou dois dias ao colégio.

Já uma senhora de 38 anos, que preferiu não se identificar, espera que não aconteça na Vila Kennedy o que aconteceu no Complexo do Alemão e na Rocinha, onde os criminosos armados continuaram a controlar pontos das favelas, apesar da instalação das UPPs. “Tenho fé em Deus que não vai acontecer aqui o que aconteceu no Alemão”, disse.

Durane ocupação da Vila Kennedy, três pessoas foram presas, sendo que duas tinham mandados de prisão expedidos pela Justiça contra elas.

O Batalhão de Operações Especiais ( Bope ) também faz ações na comunidade vizinha, Senador Camará. Nesse local, ao contrário de Vila Kennedy, houve tiroteio e três pessoas foram presas com fuzis e pistolas.

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Rio de Janeiro -Mesmo com a ocupação da Vila Kennedy, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pela Polícia Militar (PM), o cotidiano da comunidade pareceu inalterado na manhã de hoje (13).

Crianças brincavam nas ruas, pessoas conversavam no portão de suas casas, o comércio e a feira estavam cheios de clientes.

Os policiais levaram cerca de 20 minutos para ocupar a favela, no início da manhã. Nenhum tiro foi disparado, segundo a Secretaria de Segurança.

Moradores demonstram esperança em relação à ocupação da PM, que vai instalar a 38ª Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ) do estado.

Gelson Machado, um dos primeiros moradores da comunidade, chegou à Vila Kennedy na década de 1960.

“Dos anos 80 para cá, começou a violência. Espero que possa dormir sossegado, sem tiroteio. Nossas casas vão se valorizar. Antes, se você chamasse alguém para sua casa, para uma festa, ninguém vinha. O tráfico não mexia com a gente e a gente não mexia com eles, mas tinha muita coisa errada”, disse Gelson.

Um jovem de 14 anos diz que tiroteios são frequentes na comunidade e, por conta disso, costuma perder aulas. Neste ano, por exemplo, já faltou dois dias ao colégio.

Já uma senhora de 38 anos, que preferiu não se identificar, espera que não aconteça na Vila Kennedy o que aconteceu no Complexo do Alemão e na Rocinha, onde os criminosos armados continuaram a controlar pontos das favelas, apesar da instalação das UPPs. “Tenho fé em Deus que não vai acontecer aqui o que aconteceu no Alemão”, disse.

Durane ocupação da Vila Kennedy, três pessoas foram presas, sendo que duas tinham mandados de prisão expedidos pela Justiça contra elas.

O Batalhão de Operações Especiais ( Bope ) também faz ações na comunidade vizinha, Senador Camará. Nesse local, ao contrário de Vila Kennedy, houve tiroteio e três pessoas foram presas com fuzis e pistolas.

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