Com a votação encerrada na maior parte do país, o número de ocorrências relacionadas às eleições municipais deste domingo (2) em mais de 5,5 mil cidades brasileiras, superou 2,2 mil registros, envolvendo candidatos e não candidatos em práticas irregulares como a de boca de urna, transporte ilegal de eleitores e distribuição de alimentos.

Os números ainda podem aumentar, já que outros balanços serão enviados pela Justiça de cada estado, mesmo depois do início da apuração de votos, que começou simultaneamente em todas as regiões do país às 17h, exceto no Acre, onde, por causa do fuso horário, a votação é encerrada as 18h.

Do total de ocorrências, 150 envolvem nomes que estão na disputa por uma prefeitura ou vaga de vereador e acabaram presos. A maior parte dos casos ocorreu em Minas Gerais, onde 43 candidatos foram detidos.

Em Goiás, houve 16 prisões e, no Paraná, 15. Só a prática de boca de urna, levou à prisão em 114 ocorrências, mas houve mais 72 casos registradas sem que houvesse detenção.

Outro motivo de prisão (oito casos) foram de transporte ilegal de eleitores, que teve dois casos registrados no Rio de Janeiro e um em outros estados (Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina).

Além das prisões, o último boletim divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que há ainda 119 casos envolvendo candidatos, mas que não resultaram em prisões.

Exemplo disso são os casos de divulgação de propaganda – com 24 ocorrências sem prisão – e de fornecimento ilegal de alimento em Minas Gerais, que foi o único registrado pelo tribunal até o momento.

De acordo com o último levantamento, as urnas substituídas ainda não atingiram 1 ponto percentual do total distribuído no país: 432,9 mil.

Segundo dados do tribunal, até agora foram trocados 3.669 equipamentos (0,83%) e ainda assim, em nenhuma cidade, foi necessária a adoção da votação nominal.