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Obras atrasadas do Minha Casa serão retomadas até 2017

Ministro das Cidades afirmou que todos os projetos atrasados serão retomados até o início de 2017

Construção: havia 60 mil unidades habitacionais com obras atrasadas quando o novo governo assumiu, segundo ministro (foto/Thinkstock)

Construção: havia 60 mil unidades habitacionais com obras atrasadas quando o novo governo assumiu, segundo ministro (foto/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 14h35.

São Paulo - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que todas as obras atrasadas da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) serão retomadas até o início de 2017.

O segmento abrange os imóveis que contam com até 90% do valor pago com subsídios originados no Tesouro Nacional e destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1,800 mil.

Segundo Araújo, havia 60 mil unidades habitacionais com obras atrasadas quando ele assumiu a pasta, na metade deste ano. Desse total, 28 mil unidades já tiveram as obras reiniciadas.

"Até janeiro ou início de fevereiro, vamos completar e salvar essas obras que estavam expostas à intempérie do tempo. Todas essas obras serão retomadas", disse nesta segunda-feira, 5, durante congresso organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O ministro prometeu também que, a partir de janeiro, as obras voltarão a ser pagas às construtoras mensalmente, em até 30 dias após a medição da evolução das obras no canteiro.

Esse é o modelo que vigorava dentro do programa alguns anos atrás, mas passou a ser escalonado no governo Dilma Rousseff em meio à escassez de recursos.

No modelo vigente desde então, as obras são pagas em até 60 dias para as construtoras de grande porte, 45 dias para as de médio porte e 30 dias para as pequenas.

Após o ajuste mencionado pelo ministro, o prazo será de até 30 dias, 20 dias e 10 dias para as construtoras de grande, médio e pequeno porte, respectivamente.

Araújo voltou a criticar a gestão de Dilma Rousseff, que fez contratações de obras na Faixa 1 sem contar com o orçamento para a execução.

Segundo ele, foram contratadas 440 mil unidades nesse segmento em 2013. Já em 2016, as contratações foram suspensas, enquanto havia 60 mil unidades com obras estagnadas.

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