OAB pede PF em investigação de morte de jornalista mineiro
Rodrigo Neto de Faria, de 38 anos foi assassinado a tiros no dia 8, em Ipatinga, no Vale do Aço. Ele era conhecido por fazer reportagens de denúncia envolvendo policiais
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2013 às 18h43.
Belo Horizonte - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais reivindicam a presença da Polícia Federal (PF) nas investigações da morte do jornalista mineiro Rodrigo Neto de Faria, de 38 anos. Faria foi assassinado a tiros no dia 8, em Ipatinga, no Vale do Aço, quando deixava um bar em companhia de amigos.
Ele era conhecido por fazer reportagens de denúncia envolvendo policiais e até mesmo grupos de extermínio. Faria recebia ameaças, que foram levadas ao Ministério Público Estadual (MPE), mas não foram investigadas. Numa reunião ocorrida em Ipatinga nesta terça-feira (19), o presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado, cobrou da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o acompanhamento do governo federal e agilidade na apuração do crime. Furtado disse que defenderá também junto ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, a presença da PF nas apurações.
"Trata-se de um crime contra a vida e contra os mais caros valores da democracia, que são a liberdade de expressão e os direitos humanos", afirmou. "Precisa ser apurado com todo o rigor para que não paire nenhum resquício de impunidade." Maria do Rosário se comprometeu a levar o assunto à administração federal. "Queremos dar um exemplo ao país, de que crimes desta natureza não podem ficar impunes", afirmou. Ela disse acreditar que a atuação compartilhada entre o governo de Minas Gerais e o Poder Executivo federal favorece resultados mais rápidos.
"Possivelmente, tentaram calá-lo. Se a voz dele não se faz escutar hoje, que a voz de todos nós seja a voz de Rodrigo Neto para que aquilo que ele denunciou não fique impune e que seu assassinato seja exemplarmente punido diante do Brasil e do mundo", afirmou. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, Durval Ângelo (PT), também cobrou a presença da PF no caso. "O Rodrigo morreu por causa do trabalho de jornalista contra os grupos de extermínio. É preciso uma mudança geral na polícia de Ipatinga. Nem todos (policiais) estão envolvidos com o crime, mas alguns protegem os criminosos ou têm medo de apurar as denúncias", afirmou.
Belo Horizonte - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais reivindicam a presença da Polícia Federal (PF) nas investigações da morte do jornalista mineiro Rodrigo Neto de Faria, de 38 anos. Faria foi assassinado a tiros no dia 8, em Ipatinga, no Vale do Aço, quando deixava um bar em companhia de amigos.
Ele era conhecido por fazer reportagens de denúncia envolvendo policiais e até mesmo grupos de extermínio. Faria recebia ameaças, que foram levadas ao Ministério Público Estadual (MPE), mas não foram investigadas. Numa reunião ocorrida em Ipatinga nesta terça-feira (19), o presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado, cobrou da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o acompanhamento do governo federal e agilidade na apuração do crime. Furtado disse que defenderá também junto ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, a presença da PF nas apurações.
"Trata-se de um crime contra a vida e contra os mais caros valores da democracia, que são a liberdade de expressão e os direitos humanos", afirmou. "Precisa ser apurado com todo o rigor para que não paire nenhum resquício de impunidade." Maria do Rosário se comprometeu a levar o assunto à administração federal. "Queremos dar um exemplo ao país, de que crimes desta natureza não podem ficar impunes", afirmou. Ela disse acreditar que a atuação compartilhada entre o governo de Minas Gerais e o Poder Executivo federal favorece resultados mais rápidos.
"Possivelmente, tentaram calá-lo. Se a voz dele não se faz escutar hoje, que a voz de todos nós seja a voz de Rodrigo Neto para que aquilo que ele denunciou não fique impune e que seu assassinato seja exemplarmente punido diante do Brasil e do mundo", afirmou. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, Durval Ângelo (PT), também cobrou a presença da PF no caso. "O Rodrigo morreu por causa do trabalho de jornalista contra os grupos de extermínio. É preciso uma mudança geral na polícia de Ipatinga. Nem todos (policiais) estão envolvidos com o crime, mas alguns protegem os criminosos ou têm medo de apurar as denúncias", afirmou.