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O relógio contra Lula: um novo prazo se encerra hoje

ÀS SETE - O ex-presidente tem até as 23h59 desta terça-feira para apresentar seus últimos recursos na 2ª instância de Justiça, no caso do tríplex do Guarujá

Lula: os advogados tiveram 10 dias para abrir a notificação, mas não o fizeram (Leonardo Benassatto/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 06h35.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2018 às 07h11.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem até as 23h59 desta terça-feira para apresentar seus últimos recursos na segunda instância de Justiça, onde o petista foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região protocolou no último dia 6 de fevereiro o acórdão que divulga a decisão dos desembargadores de Porto Alegre. Dali, começou a contar o prazo para que os advogados de Lula respondessem.

Os advogados tiveram 10 dias para abrir a notificação, mas não o fizeram. Ao término desse prazo, 48 horas são contadas até que se encerre o protocolo. Estava evidente que todo o prazo seria usado e a estratégia é simples de entender.

Ao decretar a nova pena de 12 anos e um mês de prisão, os juízes do TRF-4 determinaram que Lula poderia passar a cumprir execução antecipada de pena. Sem meias palavras, pode ir para a prisão.

Como noticiou EXAME, a nova configuração da defesa de Lula, capitaneada pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence, quer usar o máximo dos prazos para buscar um habeas corpus nos tribunais superiores, o Supremo e o Superior Tribunal de Justiça.

Como os embargos de declaração, que serão protocolados hoje, demoram em média um mês para serem julgados, o cronômetro volta a fazer pressão nos advogados do petista.

Sem a possibilidade de reverter pelos recursos possíveis na segunda instância a condenação decretada, Lula precisa de uma libertação suspensiva no próximo mês para seguir sonhando com uma campanha eleitoral.

Mesmo sendo líder nas pesquisas de intenção de voto, caso seja preso, o ex-presidente não poderá viajar o país ou gravar programas eleitorais. Seria o fim da linha não só para pretensões futuras, mas para sua carreira política. Março será o mês definitivo.

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