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O que disse único membro do clã Bolsonaro ao citar caso Marielle

Apesar de silêncio de Jair Bolsonaro, dois filhos do deputado federal se pronunciaram sobre morte de vereadora do PSOL — mas um deles apagou o post

Clã Bolsonaro: (da esquerda para direita) Carlos, Flávio, Jair e Eduardo posam para foto em Taiwan (Facebook/Divulgação)

Luísa Granato

Publicado em 16 de março de 2018 às 17h59.

Última atualização em 15 de outubro de 2018 às 12h16.

São Paulo — Até o momento, apenas dois membros da família do deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) se pronunciaram sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) na noite de quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro.

Um deles, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) prestou condolências à família da vereadora e de seu motorista, mas apagou a mensagem em seguida,  segundo o jornal Folha de S. Paulo

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Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) entrou para o grupo dos usuários do Twitter que usaram o episódio para criticar a esquerda. Em post na rede social Twitter, ele acusou o PSOL, partido de Marielle, de hipocrisia:

"Se você morrer seus assassinos serão tratados por suspeitos, salvo se você for do PSOL, aí você coloca a culpa em quem você quiser, inclusive na PM. Eis o verdadeiro preconceito, a hipocrisia. 'Para os meus amigos tudo, aos demais a lei'", escreveu.

Esta publicação foi compartilhada na página do deputado:

https://twitter.com/AntonioLeitteRj/status/974343523549044742

Marielle Franco, a quinta vereadora mais votada nas eleições de 2016, foi morta com três tiros na cabeça e um no pescoço quando voltava de evento sobre mulheres negras no centro do Rio de Janeiro. O motorista do carro, Anderson Gomes, também foi assassinado com três tiros.

A Polícia Civil do Rio confirmou que investiga a hipótese de uma execução premeditada da vereadora.

Jair Bolsonaro (PSL- RJ) foi o único presidenciável a manter silêncio sobre caso. Apesar das ideias de Marielle serem opostas aquelas defendidas pelo pré-candidato, a segurança pública é tema central no discurso do presidenciável — fato que tornou a ausência de um posicionamento ainda mais simbólica.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a assessoria de Bolsonaro afirmou que sua opinião sobre o assassinato seria polêmica demais.

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