Dilma Rousseff: afastada, presidente foi assunto na mídia estrangeira (Ueslei Marcelino / Reuters)
Victor Caputo
Publicado em 12 de maio de 2016 às 08h16.
São Paulo – Depois de uma longa sessão, o Senado aprovou o afastamento da presidente Dilma Rousseff. O assunto, que vinha sobre foco de cobertura de veículos estrangeiros, ganhou a capa de alguns importantes portais.
“Dilma Rousseff suspensa de gabinete enquanto Senado vota impeachment”, era a chamada na home do jornal britânico The Guardian. O texto faz um histórico do processo até agora e fala que “a decisão é mais política do que jurídica”.
“Senado brasileiro suspende a presidente Dilma Rousseff”, é o título do texto publicado pelo The New York Times. O jornal americano ressalta que durante o afastamento de Dilma, Michel Temer será presidente do Brasil.
O jornal relembra que o país passa por um turbilhão. Além de um processo de impeachment e crise política, o Brasil enfrenta um surto de zika e se prepara para receber os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro.
Outro fato relembrado é que esse é o segundo processo de impedimento de um presidente. O jornal comenta também o caso de Fernando Collor.
O jornal espanhol El País deu grande destaque para o assunto em sua home page. O periódico chamou a sessão do senado de “histórica e extenuante”. O jornalista compara a votação no Senado àquela feita na Câmara dos Deputados.
“A sessão plenária, exceto sua extensão de maratona, correu sem os excessos chocantes e com toque ridículos que marcaram a votação na Câmara, feita há semanas”, escreveu o jornal que citou Bolsonaro e o voto dedicado ao torturador de Dilma Rousseff.
Já a revista Time foi econômica. Transmitiu a notícias de forma direta e ressaltou as 20 horas de duração da sessão no Senado.