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Nunca estive em cima do muro, diz Marcelo Castro

Indicado por Picciani para o ministério, Marcelo Castro foi exonerado do cargo temporariamente para participar da votação

Marcelo Castro: indicado por Picciani para o ministério, Marcelo Castro foi exonerado do cargo temporariamente para participar da votação (Elza Fiúza/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 14h37.

Brasília - Alvo de críticas de parte da bancada do PMDB , ligada ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), ministro da Saúde licenciado, afirmou nesta quarta-feira, 17, que tem o direito participar da eleição do novo líder e que não teme manifestações contrárias à sua participação.

O ministro conversou com o jornal O Estado de S. Paulo pouco antes do início da reunião em que integrantes do PMDB da Câmara vão escolher quem irá comandar a bancada neste ano.

O encontro está previsto para iniciar às 15 horas. A briga está entre o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), ligado ao Palácio do Planalto, e o deputado Hugo Motta (PB), que integra o grupo de Eduardo Cunha, responsável por dar início ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Indicado por Picciani para o ministério, Marcelo Castro foi exonerado do cargo temporariamente para participar da votação.

"Tem uma decisão da bancada hoje (17) e acho que tenho que participar. Tenho um lado, nunca estive em cima do muro. Por isso, vou exercer o meu direito de parlamentar", disse Castro.

O deputado preferiu não comentar, contudo, se permanecerá no cargo caso ocorra uma vitória de Hugo Motta, que representar a ala do partido opositora ao Palácio do Planalto. "Não sou eu a pessoa adequada para responder essa pergunta."

Castro ressaltou, porém, que não teme manifestações previstas para serem realizadas hoje durante a reunião da bancada. Integrantes do partido Solidariedade prometem receber o ministro com mosquitos de papel representando o Aedes aegypti. "Não tenho nenhum receio. Toda manifestação que chame a atenção para o mosquito é boa. É isso que estamos fazendo o tempo todo, chamando a atenção para o combate ao mosquito", disse.

Exonerado do cargo, o deputado diz que passou a manhã em sua residência em Brasília realizando ligações para lideranças partidárias e prefeitos do seu Estado. Antes de ir para a Câmara participar da votação da bancada deve almoçar com alguns deputados da legenda. No final do dia, às 18 horas, está previsto um encontro com a presidente Dilma, novamente como ministro.

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Brasília - Alvo de críticas de parte da bancada do PMDB , ligada ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), ministro da Saúde licenciado, afirmou nesta quarta-feira, 17, que tem o direito participar da eleição do novo líder e que não teme manifestações contrárias à sua participação.

O ministro conversou com o jornal O Estado de S. Paulo pouco antes do início da reunião em que integrantes do PMDB da Câmara vão escolher quem irá comandar a bancada neste ano.

O encontro está previsto para iniciar às 15 horas. A briga está entre o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), ligado ao Palácio do Planalto, e o deputado Hugo Motta (PB), que integra o grupo de Eduardo Cunha, responsável por dar início ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Indicado por Picciani para o ministério, Marcelo Castro foi exonerado do cargo temporariamente para participar da votação.

"Tem uma decisão da bancada hoje (17) e acho que tenho que participar. Tenho um lado, nunca estive em cima do muro. Por isso, vou exercer o meu direito de parlamentar", disse Castro.

O deputado preferiu não comentar, contudo, se permanecerá no cargo caso ocorra uma vitória de Hugo Motta, que representar a ala do partido opositora ao Palácio do Planalto. "Não sou eu a pessoa adequada para responder essa pergunta."

Castro ressaltou, porém, que não teme manifestações previstas para serem realizadas hoje durante a reunião da bancada. Integrantes do partido Solidariedade prometem receber o ministro com mosquitos de papel representando o Aedes aegypti. "Não tenho nenhum receio. Toda manifestação que chame a atenção para o mosquito é boa. É isso que estamos fazendo o tempo todo, chamando a atenção para o combate ao mosquito", disse.

Exonerado do cargo, o deputado diz que passou a manhã em sua residência em Brasília realizando ligações para lideranças partidárias e prefeitos do seu Estado. Antes de ir para a Câmara participar da votação da bancada deve almoçar com alguns deputados da legenda. No final do dia, às 18 horas, está previsto um encontro com a presidente Dilma, novamente como ministro.

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