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Número de mortos em Mariana vai subir, diz prefeito

Desaparecidos devem aumentar o número de mortos causados pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco na cidade mineira


	Desaparecidos devem aumentar o número de mortos causados pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco na cidade mineira
 (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

Desaparecidos devem aumentar o número de mortos causados pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco na cidade mineira (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2015 às 09h48.

MARIANA - O prefeito de Mariana (MG) afirmou neste sábado que o número de mortos causados pelo rompimento de barragens de lama da mineradora Samarco na quinta-feira vai subir uma vez que ainda há desaparecidos.

"O número de mortos vai subir com certeza (...) O número de desaparecidos vai subir porque estamos conversando com os moradores de Bento (Rodrigues) e algumas pessoas ainda não foram encontradas", disse o prefeito de Mariana, Duarte Júnior (PPS), a jornalistas antes de uma reunião com equipes de socorro.

"O que estamos vendo é que talvez ainda há três a seis pessoas, no máximo 10, que estão desaparecidas", disse o prefeito. O número oficial de vítimas da tragégia causada pelas barragens da Samarco, uma joint-venture entre a Vale e a australiana BHP, continua sendo de um morto e 13 desaparecidos.

"As buscas continuam. Não vamos parar e estamos fazendo todo o possível. Estamos montando equipes para alcançar áreas que nossos helicópteros não conseguem chegar, como na mata", disse Júnior.

Mais de 500 pessoas, incluindo bombeiros, policiais e centenas de voluntários, estão trabalhando contra o tempo para encontrarem os desaparecidos.

Alguns distritos da cidade de Barra Longa também foram duramente atingidos pela enchente de lama de rejeitos de produção de minério de ferro. Júnior afirmou que há informações de várias pessoas desaparecidas na região, mas ainda não se sabe ao certo quantas.

"A lama ainda está se movendo, mas o pior já passou", disse o prefeito de Mariana sobre o fluxo que destruiu a região.

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