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Novas operações escancaram o caos no Rio de Janeiro

ÀS SETE - O dia começou com tiroteio por volta das 2h durante patrulha do batalhão de choque na Rocinha, que terminou com dois mortos

ROCINHA: nova operação prende traficantes; ontem, o alvo foram os organizadores dos Jogos Olímpicos / Bruno Kelly/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2017 às 07h06.

Última atualização em 6 de outubro de 2017 às 07h40.

Mil homens das Forças Armadas e das polícias cumprem, na manhã desta sexta-feira, 31 mandados na região do Morro dos Macacos, na Zona Norte do Rio de Janeiro numa megaoperação contra traficantes ligados ao traficante Nem e que planejavam voltar à favela da Rocinha. A operação é resultado de três meses de investigação da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro dos Macacos.

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O dia começou com tiroteio por volta das 2h durante patrulha do batalhão de choque na Rocinha, que terminou com dois mortos, segundo a GloboNews. Outros tiroteios foram relatados ao longo da madrugada.

Em outra operação, 165 agentes da Polícia Federal cumprem mais de 20 mandados para desarticular um esquema de desvio de recursos no fornecimento de merendas na Baixada Fluminense, com fraudes e superfaturamento.

São novos episódios a mostrar que o Rio de Janeiro vive tempos difíceis. Também nesta sexta-feira, o governo do Rio deposita os salários de agosto dos servidores que recebem até 3.300 reais.

O total de pagamentos deve somar cerca de 100 milhões de reais. Ainda assim, cerca de 10% dos funcionários públicos vão seguir em outubro sem receber os vencimentos de dois meses atrás. A Secretaria da Fazenda do Rio ainda não anunciou quando a folha de agosto será quitada integralmente.

Como vem acontecendo mês a mês, esse é só mais um exemplo da penúria do estado, que, a cada dia, passa por uma operação policial, seja para conter a violência, como é o caso da de hoje, seja para investigar casos de corrupção, como a que prendeu o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro Carlos Arthur Nurzman, ontem.

Até as 7h, cinco pessoas haviam sido presas no Morro dos Macacos. Assim como Nuzman, eles são símbolos de o por quê o Rio, e o Brasil, insistem em não andar para frente.

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