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Nova regra: vacinas contra covid-19 e gripe podem ser tomadas juntas

Antes da mudança, o PNI estabelecia que o intervalo entre a vacinação contra a covid-19 e o do imunizante contra a Influenza devia ser de no mínimo 14 dias

(Issam AHMED/AFP)
GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 29 de setembro de 2021 às 15h21.

Última atualização em 29 de setembro de 2021 às 15h38.

O Ministério da Saúde suspendeu, nesta quarta-feira, 29, o intervalo entre a aplicação das vacinas contra a covid-19 e contra o vírus Influenza, causador da gripe. A informação foi confirmada pelo titular da pasta, Marcelo Queiroga, em rede social, e também pelo próprio governo.

A decisão foi tomada após reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) que recomendou ao Ministério da Saúde o fim do prazo mínimo para a aplicação entre as vacinas, com o objetivo de aumentar a vacinação contra as duas doenças.

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Antes da mudança, o Programa Nacional de Imunização (PNI) estabelecia que o intervalo entre a vacinação contra a covid-19 e o do imunizante contra a Influenza devia ser de no mínimo 14 dias. A distância entre a vacina contra o coronavírus e outros imunizantes, porém, continua a mesma.

Dose de reforço

Na terça-feira, 28, o ministro da Saúde, Queiroga, anunciou que o governo vai iniciar a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 em pessoas com mais de 60 anos de idade. De acordo com o ministro, são cerca de 7 milhões de brasileiros nessa faixa etária.

“É possível hoje, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina. Além dos idosos com mais de 70 anos e dos profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com o reforço, agora o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos”, disse.

A aplicação do reforço é para as pessoas que tomaram a segunda dose há mais de seis meses, independentemente do imunizante usado no primeiro ciclo de imunização. Até então, essa nova etapa da vacinação está sendo realizada, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa é usar as vacinas de vetor viral Janssen ou Astazeneca.

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