Jair Bolsonaro: desde setembro presidente eleito usa uma bolsa coletora de fezes (Ag./Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 21h31.
Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 21h36.
São Paulo - A cirurgia para retirada de bolsa de colostomia do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), será realizada no dia 28 de janeiro, informou nesta quinta-feira, 13, o chefe da equipe médica do político, o cirurgião Antônio Macedo, do Hospital Israelita Albert Einstein.
O hospital já havia divulgado, no final de novembro, que o presidente eleito só passaria pela operação após a posse, contrariando previsão inicial de que a cirurgia seria realizada ainda em dezembro.
O procedimento foi postergado após Bolsonaro passar por exames em novembro que detectaram uma inflamação no peritônio (membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo) e aderências nas alças intestinais.
A nova cirurgia, a terceira a que Bolsonaro será submetido após ser atacado com uma faca durante a campanha, terá como objetivo reconstruir o trânsito intestinal. Desde setembro, quando sofreu o atentado, o presidente eleito usa uma bolsa coletora de fezes acoplada ao corpo. O procedimento foi necessário após a facada porque o intestino grosso foi lesionado e precisou ser suturado e isolado do material fecal para diminuir o risco de infecções.
Segundo a equipe médica, o tempo de internação em cirurgias de reversão da colostomia é de cerca de uma semana. Mesmo após a alta, o paciente ainda precisa manter o repouso em casa por mais sete dias.
A realização da cirurgia no dia 28 de janeiro permitiria ao presidente eleito participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, que acontecerá entre 22 e 25 de janeiro.