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Sabesp admite possibilidade de rodízio de água em São Paulo

Temores de um racionamento de água surgiram diante da falta de chuvas no verão e do recuo nos reservatórios da empresa


	Sabesp: "Se as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderemos ser obrigados a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água"
 (Nacho Doce/Reuters)

Sabesp: "Se as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderemos ser obrigados a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água" (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 09h00.

São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) admitiu em seu relatório de sustentabilidade de 2013 a possibilidade de um rodízio de água caso os níveis dos reservatórios da companhia no Estado de São Paulo não sejam restabelecidos.

Temores de um racionamento de água surgiram neste ano diante da falta de chuvas no verão e do recuo nos reservatórios da empresa, com o Sistema Cantareira, que abastece parte da região metropolitana de São Paulo e algumas cidades do interior, atingindo um nível de 12,7 por cento nesta quarta-feira.

"Para suprir essa menor disponibilidade de água e continuar abastecendo a população, a companhia está realizando uma ampliação do uso da água de outros mananciais da região metropolitana de São Paulo", disse a Sabesp no relatório.

"Se as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderemos ser obrigados a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água", acrescentou a empresa.

Em março, a companhia havia descartado a possibilidade de um racionamento de água, dizendo que essa medida seria muito danosa e geraria custos ainda maiores.

A Sabesp também informou em seu relatório de sustentabilidade que, caso um rodízio seja adotado, "o volume faturado de água poderá cair durante 2014 e os nossos custos poderão aumentar em função dos investimentos adicionais necessários para mitigar os efeitos da seca nos sistemas produtores de água".

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