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Dilma nega tarifaço de energia se for reeleita

Presidente acusou os que levantam a hipótese do "tarifaço" de tentar criar pessimismo para prejudicar a economia

Dilma Rousseff participa do diálogo da Indústria com candidatos à Presidência, em Brasília (Ichiro Guerra/Divulgação)

Dilma Rousseff participa do diálogo da Indústria com candidatos à Presidência, em Brasília (Ichiro Guerra/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 18h43.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff negou nesta quarta-feira que realizará um "tarifaço" no setor de energia caso seja reeleita em outubro e acusou os que levantam essa hipótese de tentar criar pessimismo para prejudicar a economia.

"O que é que justifica essa hipótese do tarifaço? Significa a determinação em criar expectativa negativa no momento pré-eleitoral", disse a presidente durtante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

"Esse tarifaço é mais um movimento no sentido de instaurar o pessimismo, expectativas negativas, comprometendo o crescimento do país."

Os dois principais adversários de Dilma na eleição de outubro - Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) - têm afirmado que haveria um aumento significativo nas tarifas de energia elétrica após as eleições, o que foi negado nesta quarta-feira pela presiente.

Tanto Aécio, quanto Campos, também discursaram a empresários na CNI nesta quarta.

Dilma também afirmou que a "profecia" de que haveria racionamento de energia não se concretizou e que não se concretizará.

Regulação na Telefonia

A presidente respondeu também perguntas de empresários sobre vários assuntos e em uma de suas respostas disse que é "inexorável" uma discussão do governo federal com as empresas de telecomunicações sobre o modelo regulatório do setor de telefonia.

Segundo a presidente, o modelo atual é baseado na telefonia fixa, contrariando tendência da indústria voltada cada vez mais para serviços móveis.

"Eu acho que essa é uma discussão que vai ocorrer no Brasil logo após o processo eleitoral", disse Dilma, dando como exemplo a atual obrigatoriedade das concessionárias de telefonia em instalar telefones públicos nas cidades do país.

A presidente disse ainda que o governo vai priorizar a expansão da banda larga e a universalização do acesso à Internet.

Ela disse ter como meta para um eventual próximo governo criar condições que permitam oferta de velocidades maiores de acesso à Internet à população. "Eu luto por uma Internet que tenha condições de chegar ao padrão da Coreia do Sul de 50 mega", disse a presidente.

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