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Dilma fará visita aos EUA até setembro, diz Mercadante

A visita é um gesto para estreitar novamente a relação entre os dois países

Dilma Rousseff recebe cumprimento do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto  (Wilson Dias/ABr)

Dilma Rousseff recebe cumprimento do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 06h46.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff fará uma visita de Estado aos Estados Unidos até setembro, num gesto para estreitar novamente a relação entre os dois países, que ficou abalada depois das revelações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA havia espionado as comunicações da presidente e de milhões de brasileiros.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou na quinta-feira que Dilma deve realizar a visita de Estado, que pode acontecer próximo do período em que acontece a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que normalmente ocorre em setembro.

“Será até setembro”, disse ele a jornalistas durante o coquetel de comemoração da posse da presidente no Palácio do Itamaraty. A decisão foi comunicada ao vice-presidente norte-americano, Joe Biden, em uma breve reunião bilateral que ele manteve com Dilma na quinta, dia em que a presidente iniciou seu segundo mandato.   

Após as revelações da espionagem norte-americana, Dilma tornou-se um dos poucos líderes na história a cancelar uma visita de Estado a Washington, em outubro de 2013.

O escândalo também levou Dilma a descartar a compra de caças F-18, da Boeing, que faziam parte de uma concorrência da Força Aérea Brasileira. O Brasil acabou comprando caças da Suécia por 5,4 bilhões de dólares.

 Desde então, diplomatas de ambos os lados têm trabalhado para reduzir as tensões.

 Em outubro, após Dilma ser reeleita, o presidente dos EUA, Barack Obama, telefonou para a petista e disse que os dois países deveriam melhorar sua cooperação e fez o convite para retomar as negociações para a vista de Estado. (Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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