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Conselho de Ética volta a debater cassação de Cunha

Os deputados continuam a discussão para decidir sobre a admissibilidade do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), relator do processo


	Eduardo Cunha: a sessão desta terça-feira, começou com uma tentativa dos aliados de Cunha de, mais uma vez, adiar a votação
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Eduardo Cunha: a sessão desta terça-feira, começou com uma tentativa dos aliados de Cunha de, mais uma vez, adiar a votação (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 15h36.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados retomou hoje (1º) o debate para analisar o parecer que pede a cassação do mandato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Os deputados continuam a discussão para decidir sobre a admissibilidade do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), relator do processo, relativo à representação do Psol e da Rede em desfavor de Cunha.

Em seu parecer, Rogério pede a continuidade das investigações sobre Cunha.

A sessão desta terça-feira, começou com uma tentativa dos aliados de Cunha de, mais uma vez, adiar a votação.

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) apresentou um requerimento para que a pauta fosse invertida e que o conselho passasse a discutir outro processo que tramita no colegiado.

Marun defendeu o conselho debatesse o parecer preliminar do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), relator do processo referente à representação do PSD contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). O pedido foi derrotado pela maioria dos integrantes do colegiado.

Na quarta-feira da semana passada, a reunião do conselho foi suspensa devido ao início das votações em Plenário e acabou sendo cancelada.

Um dia antes, os deputados iniciaram a discussão do parecer, mas aliados de Cunha apresentaram diversas questões de ordem a Araújo, prolongando a sessão, que foi encerrada sem a votação do parecer.

Ontem (29), o Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da defesa de Cunha para declarar a suspeição do presidente do Conselho de Ética da Casa, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA).

A defesa de Cunha alegou que Araújo não tem imparcialidade para conduzir o processo de cassação de Cunha.

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