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No tanque de guerra, Moro vai à Papuda e acompanha operação de GLO

Moro acompanhou a operação na Penitenciária Federal da Papuda, que acontece desde o dia 7 de fevereiro

Moro: ministro da Justiça e Segurança Pública foi acompanhado pelo ministro da Defesa (Twitter/Reprodução)

Moro: ministro da Justiça e Segurança Pública foi acompanhado pelo ministro da Defesa (Twitter/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 14h59.

O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, postou em sua página no Twitter imagens de sua visita ao perímetro externo da Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, realizada na quarta-feira, 26. A bordo de um tanque de guerra Guarani, Moro acompanhou os trabalhos da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), desencadeada dia 7 no local. Ele estava ao lado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo.

 

"Visita com o Min da Defesa Fernando Azevedo à Penitenciária Federal de Brasília. Conta ela, preventivamente, com o apoio das Forças Armadas na segurança. Presídios federais desde 2006 sem celulares, sem rebeliões e sem fugas", postou Moro.

A viatura tem 6,91 metros de comprimento, 2,70 metros de largura e 2,34 metros de altura e pesa 18 toneladas.

Possui sistema automático de extinção e detecção de incêndio, capacidade de operação noturna, posicionamento global por satélite (GPS) e um sistema de mira laser que, quando ativo, comanda automaticamente a torre do canhão, alinhando-a na direção do inimigo.

Foram definidas três configurações possíveis para o sistema de armas: a torre para canhão automático de 30 mm, o reparo de metralhadora automatizado e a torreta para a estação de armas de acionamento manual.

Os dois primeiros são operados remotamente no interior do veículo e possuem plataforma estabilizada com sistema computadorizado de auxilio ao tiro.

O ministro incluiu em sua página vídeo da visita ao presídio federal. "Poder de defesa e de fogo impressionante em prol da Segurança Pública", registrou.

O tempo de fabricação da VBTP-MR Guarani é de 2.500 horas, sendo 1.500 horas de soldagem.

Para efeito de comparação, um caminhão convencional consome 100 horas.

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