No Senado, Amorim pede mais recursos para Defesa
Segundo o ministro, o ideal seria ter não 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor, mas 2%
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2013 às 14h57.
Brasília - O ministro da Defesa, Celso Amorim , fez um apelo ao Congresso Nacional ao pedir a aprovação de um projeto que aumente os recursos destinados às Forças Armadas. Segundo ele, o ideal seria ter não 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor, mas 2%.
"Isso demonstraria a crescente consciência da importância da Defesa", disse durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado na manhã desta quinta-feira.
Amorim voltou a ressaltar que o País está pronto para atuar nos grandes eventos que receberá a partir do próximo mês - entre 15 e 30 de junho o Brasil sediará a Copa das Confederações e, de 23 a 28 de julho, a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que contará com a presença do Papa Francisco.
A segurança será coordenada pelo Ministério da Defesa, em parceria com o da Justiça e outros órgãos do governo.
O ministro destacou que um efetivo de 20 mil militares das Forças Armadas deve ser deslocado para atuar na Copa das Confederações e oito mil, na visita do Papa ao País. "Isso entre aqueles que estarão diretamente atuando e outros que estarão de contingência para eventualidades de uma ação maior. Sem falar dos policiais militares e da Polícia Federal."
Nos grandes eventos, conforme ressaltou o ministro, as Forças Armadas atuarão não só em relação a ações tipicamente suas, como controle do espaço aéreo, marítimo, contra terrorismo, defesa cibernética ou contra eventuais incidentes químicos, biológicos, mas "com força de contingência para qualquer motivo que venha a gerar falência dos órgãos de segurança".
As parcerias com os Estados Unidos para medidas contra o terrorismo também foram destacadas por Amorim durante a audiência. Ele explicou que as Forças Armadas passam por treinamento para atuar nessa área e contam, inclusive, com uma unidade contra terrorismo para ação em questões como uso de armas químicas.