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No Brasil, Embaixada dos EUA e consulados reforçam segurança

Os ataques às embaixadas e aos consulados dos Estados Unidos eclodiram há dois dias desde que veio à tona um filme considerado desrespeitoso a Maomé

Embaixada dos EUA mantém bandeira a meio mastro: a onda de ataques levou os Estados Unidos a enviar fuzileiros navais para a Líbia (Marcello Casal Jr./ABr)

Embaixada dos EUA mantém bandeira a meio mastro: a onda de ataques levou os Estados Unidos a enviar fuzileiros navais para a Líbia (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 13h52.

Brasília – Os prédios da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília e dos consulados norte-americanos em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Recife reforçaram os esquemas de segurança, seguindo as orientações do presidente Barack Obama. A medida foi definida ontem (12) após a confirmação da morte do embaixador norte-americano na Líbia, Christopher Stevens, e de mais três funcionários, depois do ataque ao consulado em Benghazi.

De acordo com assessores da embaixada norte-americana em Brasília, não há registros de ameaças às representações diplomáticas dos Estados Unidos no Brasil. Porém, por cautela, o esquema de segurança foi reforçado. Segundo assessores, as atividades da embaixada e dos consulados não sofreram alterações e estão mantidos a emissão de vistos, o agendamento de entrevistas e demais consultas.

Os ataques às embaixadas e aos consulados dos Estados Unidos eclodiram há dois dias desde que veio à tona um filme interpretado pelos muçulmanos como desrespeitoso ao profeta Maomé e ao Islamismo. Há uma onda de indignação que atingiu a Líbia, o Egito, o Iêmen e o Irã.

O filme, que também foi colocado na internet, de acordo com investigações preliminares, foi produzido por um californiano, de 52 anos, chamado Sam Bacile, e promovido por um expatriado egípcio copta que prega o cristianismo. Os dois são descritos como indivíduos com posturas críticas ao Islã. Um trailer do filme foi postado no YouTube e traduzido para o árabe.

A onda de ataques levou os Estados Unidos a enviar fuzileiros navais para a Líbia. Agentes do FBI, o serviço de inteligência norte-americano, viajaram para vários países do Oriente Médio em busca de informações sobre os líderes dos movimentos.

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