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Nível do Sistema Cantareira sobe pelo 7º dia consecutivo

Crise hídrica: o Cantareira opera com 22,4% da capacidade

Crise hídrica: o Cantareira opera com 22,4% da capacidade (Divulgação/Sabesp)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 10h29.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital e da Grande São Paulo, subiu pelo sétimo dia consecutivo, apontam dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) .

Outros três sistemas registraram aumento do volume de água armazenada, e dois permaneceram estáveis.

Responsável por abastecer cerca de 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 22,4% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera as duas cotas do volume morto como se fossem volume útil do sistema.

A alta foi de 0,5 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que formam o sistema estavam com 21,9%.

Nesta segunda-feira, 7, o Cantareira ultrapassou o maior índice desde que os 105 bilhões de litros de água represados abaixo dos túneis de captação foram incluídos no cálculo, no dia 24 de outubro de 2014.

Na ocasião, o sistema já operava com um volume morto de 182,5 bilhões de litros, acrescentado cinco meses antes. A adição da segunda cota fez o Cantareira saltar de 3% para 13,6%.

O Cantareira chegou a ficar com apenas 5% do volume armazenado de água em fevereiro, o menor valor registrado após os dois volumes mortos. Em recuperação lenta ao longo do ano, o sistema atingiu o ponto máximo de 20,2% em junho, mas depois voltou a oscilar.

A última baixa do Cantareira foi em 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva - o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -6,9% no índice negativo.

A chuva tem ajudado na recuperação do sistema, cuja pluviometria superou as expectativas em setembro e novembro. A Sabesp também tem retirado menos água do Cantareira, que teve a vazão reduzida a menos da metade quando comparada ao período antes da crise hídrica, e outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele.

Além disso, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também oferece bônus para quem conseguir economizar água e aplica multa nos chamados "gastões".

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê registrou o quarto aumento seguido nesta quarta-feira. O sistema, que opera com um volume morto adicionado no ano passado, subiu 0,5 ponto porcentual e está com 18,3% da capacidade.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga interrompeu sequência de três altas e recuou após um dia sem chuva. O manancial estacionou em 87,8% da capacidade.

Já os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro subiram 0,2 ponto porcentual e estão com 78,2% e 66,5%, respectivamente.

Outro manancial que permaneceu estável nesta quarta-feira foi o Rio Grande, com 99% da capacidade, o melhor porcentual entre os seis reservatórios da Sabesp.

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Outros três sistemas registraram aumento do volume de água armazenada, e dois permaneceram estáveis.

Responsável por abastecer cerca de 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 22,4% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera as duas cotas do volume morto como se fossem volume útil do sistema.

A alta foi de 0,5 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que formam o sistema estavam com 21,9%.

Nesta segunda-feira, 7, o Cantareira ultrapassou o maior índice desde que os 105 bilhões de litros de água represados abaixo dos túneis de captação foram incluídos no cálculo, no dia 24 de outubro de 2014.

Na ocasião, o sistema já operava com um volume morto de 182,5 bilhões de litros, acrescentado cinco meses antes. A adição da segunda cota fez o Cantareira saltar de 3% para 13,6%.

O Cantareira chegou a ficar com apenas 5% do volume armazenado de água em fevereiro, o menor valor registrado após os dois volumes mortos. Em recuperação lenta ao longo do ano, o sistema atingiu o ponto máximo de 20,2% em junho, mas depois voltou a oscilar.

A última baixa do Cantareira foi em 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva - o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -6,9% no índice negativo.

A chuva tem ajudado na recuperação do sistema, cuja pluviometria superou as expectativas em setembro e novembro. A Sabesp também tem retirado menos água do Cantareira, que teve a vazão reduzida a menos da metade quando comparada ao período antes da crise hídrica, e outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele.

Além disso, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também oferece bônus para quem conseguir economizar água e aplica multa nos chamados "gastões".

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê registrou o quarto aumento seguido nesta quarta-feira. O sistema, que opera com um volume morto adicionado no ano passado, subiu 0,5 ponto porcentual e está com 18,3% da capacidade.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga interrompeu sequência de três altas e recuou após um dia sem chuva. O manancial estacionou em 87,8% da capacidade.

Já os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro subiram 0,2 ponto porcentual e estão com 78,2% e 66,5%, respectivamente.

Outro manancial que permaneceu estável nesta quarta-feira foi o Rio Grande, com 99% da capacidade, o melhor porcentual entre os seis reservatórios da Sabesp.

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