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"Nenhum petista me intimida", diz Doria sobre manifestação

O prefeito fez questão de deixar claro que a manifestação não o fará recuar em seus planos de concessões e privatizações

Doria: residência não é local de manifestação, que façam em frente à prefeitura ou em outros locais, disse (Wilson Dias/Agência Brasil)

Doria: residência não é local de manifestação, que façam em frente à prefeitura ou em outros locais, disse (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de julho de 2017 às 15h06.

Última atualização em 15 de julho de 2017 às 15h10.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reclamou sobre a manifestação feita em frente a casa dele, no fim da manhã deste sábado, 15. "Não há nenhum 'ista', nenhum petista, nem ninguém que me ameaça e que me intimida", disse Doria acompanhado do prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias. Durante o protesto, um manifestante foi preso sob a acusação de dano ao patrimônio público.

"Hoje pela manhã, a minha residência foi cercada por manifestantes que picharam o muro da minha casa, ameaçaram os seguranças que estavam aqui e fizeram uma manifestação em nome do MTST, do PT e de outros partidos esquerdistas" disse Doria a jornalistas.

"Quero deixar registrado primeiro o meu protesto: residência não é local de manifestação, que façam em frente à prefeitura ou em outros locais, não ameaçando ou pichando muros", completou.

Quando questionado sobre a possível ação truculenta da GCM com os manifestantes, Doria despistou e não quis responder se concorda ou não com a ação. Ele disse que estava em casa no momento do protesto e que ouvia a movimentação.

"Aparentemente foi um movimento muito rápido, não houve tempo de reação e orientação também aqui não é estabelecer um campo de briga, nem um campo de luta", disse.

O prefeito fez questão de deixar claro que a manifestação não o fará recuar em seus planos de concessões e privatizações em São Paulo e acusou o movimento de ser ligado ao PT.

"Registro que isso não vai inibir as nossas ações nem o programa de desestatização que estamos fazendo exatamente para evitar o que os gostam: um estado gordo com governo generoso para oferecer dinheiro para os que frequentam os partidos de esquerda e que alimentam movimento como esse", completou ao confirmar que o muro será pintado ainda hoje. (Priscila Mengue)

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