'Nem Jesus Cristo agradou todo mundo', diz Kátia Abreu
Katia Abreu disse que sua atuação no comando da pasta será marcada pelo diálogo
Da Redação
Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 15h01.
Brasília - A nova ministra da Agricultura , senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), afirmou que "nem Jesus Cristo agradou todo mundo" e disse que não ficou ofendida com as críticas de integrantes do PT à indicação dela para a pasta.
"Nós vivemos numa democracia, nem Jesus Cristo agradou todo mundo. E eu também não pretendo. A unanimidade é burra. Estou acostumada com democracia e as críticas, e sou tolerante a todas elas", afirmou na chegada ao Congresso Nacional para a posse da presidente Dilma Rousseff.
Katia Abreu disse que sua atuação no comando da pasta será marcada pelo diálogo, afirmou que ouvirá todos os setores e permitirá a participação da iniciativa privada.
"Eu sempre digo que se o ministério não atrapalhar, o agronegócio vai bem, obrigada. Tenho que me esforçar para que o ministério não atrapalhe. Temos que facilitar a vida do produtor e não criar dificuldade".
A nova ministra afirmou, ainda, que dará "atenção total" aos produtores rurais, para que saiam da subsistência e possam ir ao mercado. "Se temos hoje 5 milhões de produtores rurais, apenas 750 mil estão na classe media rural brasileira. O foco do ministério é aumentar a grande classe media rural, buscando produtores das classes D e E", disse.
Decisão pessoal
A senadora Ana Rita (PT-ES) afirmou na manhã desta quinta-feira, ao chegar ao Congresso para a solenidade de posse de Dilma Rousseff, que a escolha de Kátia Abreu para chefiar o Ministério da Agricultura foi uma decisão pessoal da presidente reeleita, não do PT.
Militante dos direitos humanos, Ana Rita foi questionada sobre críticas de setores do PT à escolha de Kátia Abreu para o ministério. Alegam que Abreu, presidente da maior entidade ruralista do País, é defensora dos grandes produtores rurais e contrária a bandeiras históricas do partido, como a reforma agrária.
"Não questiono a indicação pessoal da presidenta Dilma. Acredito que a indicação da Kátia Abreu é da cota pessoal dela", afirmou a senadora petista.
Brasília - A nova ministra da Agricultura , senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), afirmou que "nem Jesus Cristo agradou todo mundo" e disse que não ficou ofendida com as críticas de integrantes do PT à indicação dela para a pasta.
"Nós vivemos numa democracia, nem Jesus Cristo agradou todo mundo. E eu também não pretendo. A unanimidade é burra. Estou acostumada com democracia e as críticas, e sou tolerante a todas elas", afirmou na chegada ao Congresso Nacional para a posse da presidente Dilma Rousseff.
Katia Abreu disse que sua atuação no comando da pasta será marcada pelo diálogo, afirmou que ouvirá todos os setores e permitirá a participação da iniciativa privada.
"Eu sempre digo que se o ministério não atrapalhar, o agronegócio vai bem, obrigada. Tenho que me esforçar para que o ministério não atrapalhe. Temos que facilitar a vida do produtor e não criar dificuldade".
A nova ministra afirmou, ainda, que dará "atenção total" aos produtores rurais, para que saiam da subsistência e possam ir ao mercado. "Se temos hoje 5 milhões de produtores rurais, apenas 750 mil estão na classe media rural brasileira. O foco do ministério é aumentar a grande classe media rural, buscando produtores das classes D e E", disse.
Decisão pessoal
A senadora Ana Rita (PT-ES) afirmou na manhã desta quinta-feira, ao chegar ao Congresso para a solenidade de posse de Dilma Rousseff, que a escolha de Kátia Abreu para chefiar o Ministério da Agricultura foi uma decisão pessoal da presidente reeleita, não do PT.
Militante dos direitos humanos, Ana Rita foi questionada sobre críticas de setores do PT à escolha de Kátia Abreu para o ministério. Alegam que Abreu, presidente da maior entidade ruralista do País, é defensora dos grandes produtores rurais e contrária a bandeiras históricas do partido, como a reforma agrária.
"Não questiono a indicação pessoal da presidenta Dilma. Acredito que a indicação da Kátia Abreu é da cota pessoal dela", afirmou a senadora petista.