Exame Logo

Negociações da Rodada Doha devem ser intensificadas

O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, é o primeiro latino-americano na direção-geral da OMC

Roberto Carvalho de Azevêdo: diretor-geral da OMC acredita que o multilateralismo é a melhor solução contra o protecionismo (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 12h13.

Brasília - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, disse hoje (9) que os prejuízos gerados pelo fracasso das negociações na Rodada Doha serão ainda maiores do que os benefícios de um possível sucesso. Azevêdo discursou no início a manhã, em Genebra, na Suíça, na cerimônia que marcou o início de sua gestão na OMC.

"O mundo não vai esperar a OMC por tempo indeterminado. E as soluções não serão tão eficientes e inclusivas quanto as que encontrarmos aqui", destacou o diretor-geral, sobre as alternativas que têm sido buscadas por diversos países devido à paralisia de Doha, cujos temas voltarão a ser discutidos na 9ª Conferência Ministerial da OMC, em Bali, na Indonésia, no início de dezembro.

Azevêdo já havia dito, em outros discursos, que a necessidade de intensificação das negociações de Doha seria o principal desafio de sua gestão. "O que as pessoas veem é [a Rodada] Doha e a percepção que têm é de falta de efetividade, paralisia. O nosso fracasso irá lançar uma sombra sobre o sistema e é essencial dar novo fôlego às negociações", disse.

O diretor-geral acredita que o multilateralismo é a melhor solução contra o protecionismo e explicou que irá privilegiar os países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento relativo nas negociações para garantir que "suas vozes sejam ouvidas" no âmbito do sistema multilateral.

O discurso de Azevêdo foi o primeiro como diretor-geral da organização. Sua posse ocorreu na manhã de hoje, embora ele tenha assumido o cargo há uma semana, em substituição ao francês Pascal Lamy. O chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, está em Genebra para acompanhar a posse do colega.

O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, é o primeiro latino-americano na direção-geral da OMC. Disputada até o último minuto, a eleição envolveu uma longa negociação que vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Veja também

Brasília - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, disse hoje (9) que os prejuízos gerados pelo fracasso das negociações na Rodada Doha serão ainda maiores do que os benefícios de um possível sucesso. Azevêdo discursou no início a manhã, em Genebra, na Suíça, na cerimônia que marcou o início de sua gestão na OMC.

"O mundo não vai esperar a OMC por tempo indeterminado. E as soluções não serão tão eficientes e inclusivas quanto as que encontrarmos aqui", destacou o diretor-geral, sobre as alternativas que têm sido buscadas por diversos países devido à paralisia de Doha, cujos temas voltarão a ser discutidos na 9ª Conferência Ministerial da OMC, em Bali, na Indonésia, no início de dezembro.

Azevêdo já havia dito, em outros discursos, que a necessidade de intensificação das negociações de Doha seria o principal desafio de sua gestão. "O que as pessoas veem é [a Rodada] Doha e a percepção que têm é de falta de efetividade, paralisia. O nosso fracasso irá lançar uma sombra sobre o sistema e é essencial dar novo fôlego às negociações", disse.

O diretor-geral acredita que o multilateralismo é a melhor solução contra o protecionismo e explicou que irá privilegiar os países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento relativo nas negociações para garantir que "suas vozes sejam ouvidas" no âmbito do sistema multilateral.

O discurso de Azevêdo foi o primeiro como diretor-geral da organização. Sua posse ocorreu na manhã de hoje, embora ele tenha assumido o cargo há uma semana, em substituição ao francês Pascal Lamy. O chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, está em Genebra para acompanhar a posse do colega.

O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, é o primeiro latino-americano na direção-geral da OMC. Disputada até o último minuto, a eleição envolveu uma longa negociação que vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEuropaOMC – Organização Mundial do ComércioPaíses ricosSuíça

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame