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Não vejo como não estar com Campos em 2015, diz Aécio

"Não consigo ver o Eduardo como adversário, somos companheiros de trincheira do mesmo sonho", disse o tucano

Aécio Neves e Eduardo Campos: "não vejo como, a partir de 2015, não estarmos eu, (Eduardo) Campos e Marina (Silva) no mesmo projeto de País", disse (Reprodução/Instagram/Aecio Neves Oficial)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 13h07.

Comandatuba - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), teceu elogios ao ex-governador de Pernambuco e presidenciável do PSB, Eduardo Campos , em sua palestra no Fórum Empresarial de Comandatuba.

Apesar de estar em campo distinto na corrida presidencial, o tucano disse: "Não consigo ver o Eduardo como adversário, somos companheiros de trincheira do mesmo sonho", arrancando aplausos da plateia.

E, depois de criticar duramente a atual gestão petista, disse que falaria algo que iria surpreender a todos: "Não vejo como, a partir de 2015, não estarmos eu, (Eduardo) Campos e Marina (Silva) no mesmo projeto de País."

Aécio voltou a dizer que o Brasil não foi descoberto a partir de 2003, numa crítica indireta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas enalteceu os programas de transferência de renda bem-sucedidos do petista.

Após o breve elogio, criticou duramente a deterioração ocorrida no segundo mandato do ex-presidente, com a quebra dos pilares macroeconômicos. "Estamos voltando à agenda de dez anos atrás".

E alfinetou: "Tenho divergências profundas com os que estão no poder (governo do PT)."

O senador mineiro criticou também a falta de segurança jurídica e o intervencionismo do governo e disse que o próximo presidente terá uma "herança perversa" de inflação em alta, crescimento baixo e perda crescente de credibilidade.

Aécio citou ainda os "péssimos resultados" da balança comercial brasileira, a "escorchante carga tributária" e prometeu que, se for eleito, vai apresentar em seis meses uma proposta de simplificação tributária, arrancando aplausos dos empresários.

"Quem melhora a vida de cada um é a própria pessoa, Estado tem de ser apenas parceiro, restabelecendo a confiança e a esperança."

Além das críticas à economia, o senador tucano falou que o País enfrenta problemas nas áreas da educação, saúde e segurança. "Temos de ter coragem de enfrentar a questão da criminalidade, sem a omissão atual do governo federal", disse.

No campo da reforma política, ele defendeu o voto distrital e o fim da reeleição passando a mandato de cinco anos. O tucano lembrou que a instituição da reeleição foi feita no governo de seu correligionário, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Vou parodiar o presidente Lula e dizer que prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

Aécio começou sua explanação, que durou 35 minutos, brincando com o presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), João Dória Júnior, organizador do evento, dizendo que ele poderia ser o arrecadador de sua campanha, pois reuniu em poucos minutos na manhã desta sexta-feira, 02, uma cifra superior a R$ 1 milhão para o Instituto Ayrton Senna.

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Comandatuba - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), teceu elogios ao ex-governador de Pernambuco e presidenciável do PSB, Eduardo Campos , em sua palestra no Fórum Empresarial de Comandatuba.

Apesar de estar em campo distinto na corrida presidencial, o tucano disse: "Não consigo ver o Eduardo como adversário, somos companheiros de trincheira do mesmo sonho", arrancando aplausos da plateia.

E, depois de criticar duramente a atual gestão petista, disse que falaria algo que iria surpreender a todos: "Não vejo como, a partir de 2015, não estarmos eu, (Eduardo) Campos e Marina (Silva) no mesmo projeto de País."

Aécio voltou a dizer que o Brasil não foi descoberto a partir de 2003, numa crítica indireta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas enalteceu os programas de transferência de renda bem-sucedidos do petista.

Após o breve elogio, criticou duramente a deterioração ocorrida no segundo mandato do ex-presidente, com a quebra dos pilares macroeconômicos. "Estamos voltando à agenda de dez anos atrás".

E alfinetou: "Tenho divergências profundas com os que estão no poder (governo do PT)."

O senador mineiro criticou também a falta de segurança jurídica e o intervencionismo do governo e disse que o próximo presidente terá uma "herança perversa" de inflação em alta, crescimento baixo e perda crescente de credibilidade.

Aécio citou ainda os "péssimos resultados" da balança comercial brasileira, a "escorchante carga tributária" e prometeu que, se for eleito, vai apresentar em seis meses uma proposta de simplificação tributária, arrancando aplausos dos empresários.

"Quem melhora a vida de cada um é a própria pessoa, Estado tem de ser apenas parceiro, restabelecendo a confiança e a esperança."

Além das críticas à economia, o senador tucano falou que o País enfrenta problemas nas áreas da educação, saúde e segurança. "Temos de ter coragem de enfrentar a questão da criminalidade, sem a omissão atual do governo federal", disse.

No campo da reforma política, ele defendeu o voto distrital e o fim da reeleição passando a mandato de cinco anos. O tucano lembrou que a instituição da reeleição foi feita no governo de seu correligionário, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Vou parodiar o presidente Lula e dizer que prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

Aécio começou sua explanação, que durou 35 minutos, brincando com o presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), João Dória Júnior, organizador do evento, dizendo que ele poderia ser o arrecadador de sua campanha, pois reuniu em poucos minutos na manhã desta sexta-feira, 02, uma cifra superior a R$ 1 milhão para o Instituto Ayrton Senna.

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