Jacques Wagner: "Vamos devolver o ódio com argumento, envergonhar os que gritam sem saber o que dizem. Vamos ensinar o que é democracia" (./Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de maio de 2018 às 12h58.
São Paulo - Apesar de ser considerado uma das alternativas do PT para concorrer ao Planalto, o ex-ministro Jacques Wagner voltou a dizer nesta terça-feira, 1, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, é o candidato do partido."Não temos plano B, nem C, X, Y ou Z. Nosso plano é Lula livre, Lula candidato e Lula presidente", afirmou.
Wagner discursou em ato de comemoração ao Dia do Trabalho em Curitiba, em frente ao prédio da Polícia Federal, onde Lula está preso desde o dia 7 de abril. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o presidente do diretório do PT no Paraná, Dr. Rosinha, também participam da manifestação.
Em sua fala, o ex-ministro petista disse que o país vive um momento de ódio. Na madrugada do sábado, 28, o acampamento Marisa Letícia, a cerca de 800 metros da PF de Curitiba, foi atacado a tiros e duas pessoas ficaram feridas. "Vamos devolver o ódio com argumento, envergonhar os que gritam sem saber o que dizem. Vamos ensinar o que é democracia", discursou.
Na pesquisa Datafolha mais recente, de 15 de abril, Wagner teve 1% das intenções de voto no 1º turno. Outra alternativa petista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad alcançou 2%. O ex-presidente Lula continuava na frente com até 31% das intenções de voto.