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Não somos ladrões, somos gente honrada, diz Carvalho

Ministro disse para trabalhadores rurais "não se envergonharem quando forem chamados de ladrões" pela candidatura adversária

Gilberto Carvalho: "não somos ladrões, somos gente honrada que faz política para mudar", afirmou (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 18h23.

Carpina - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou, nesta terça-feira, 14, para uma plateia de cerca de 400 trabalhadores rurais ligados à Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em Carpina, na zona da mata pernambucana, para eles "não se envergonharem quando forem chamados de ladrões" pela candidatura adversária do tucano Aécio Neves .

"Não somos ladrões, somos gente honrada que faz política para mudar", afirmou ele, ao pedir também para não se impressionarem com "o clima de ódio" da campanha tucana.

"Sabemos o que temos o que fazer e sabemos que o governo poderia ter avançado mais, mas sabemos que eles não têm moral para nos atacar, que ladrões são eles, são ladrões institucionais", atacou, sob aplausos.

"Portanto temos que erguer a cabeça". "Não tenho medo deles, sei que estou na política para mudar o País".

Carvalho pregou mobilização popular para avançar com o congresso eleito - conservador - num eventual segundo governo Dilma.

"Tem que ter mobilização e reforma política que acabe com a maldição do financiamento empresarial de campanha que é fonte de corrupção, inclusive dos nossos partidos", reconheceu.

No ato, uma reunião do conselho deliberativo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), com a presença da Contag, da Confederação dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi aprovado, por unanimidade, o apoio à reeleição da presidente Dilma e um voto de aplauso ao ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que dissentiu da decisão partidária de apoiar Aécio.

Em todos os discursos dos sindicalistas, a tônica foi a necessidade de ir para as ruas, disputar o voto casa a casa, sítio a sítio, para impedir o retorno "da elite e do retrocesso politico" e garantir as mudanças sociais e econômicas dos governos petistas.

Gilberto Carvalho reiterou a importância de uma vitória no Nordeste e, "em particular, em Pernambuco" e informou que no próximo dia 21, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma estarão em Pernambuco - no sertão e na capital, Recife.

E, nesta semana, pelo menos outros quatro ministros estarão visitando a região: Carlos Eduardo Gabas, da Previdência, Ideli Salvatti, dos Direitos Humanos, Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, e Miriam Belchior, do Planejamento.

Carvalho observou ainda que eles virão em finais de semana ou que, como ele, estão "queimando férias" para trabalhar na campanha.

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Carpina - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou, nesta terça-feira, 14, para uma plateia de cerca de 400 trabalhadores rurais ligados à Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em Carpina, na zona da mata pernambucana, para eles "não se envergonharem quando forem chamados de ladrões" pela candidatura adversária do tucano Aécio Neves .

"Não somos ladrões, somos gente honrada que faz política para mudar", afirmou ele, ao pedir também para não se impressionarem com "o clima de ódio" da campanha tucana.

"Sabemos o que temos o que fazer e sabemos que o governo poderia ter avançado mais, mas sabemos que eles não têm moral para nos atacar, que ladrões são eles, são ladrões institucionais", atacou, sob aplausos.

"Portanto temos que erguer a cabeça". "Não tenho medo deles, sei que estou na política para mudar o País".

Carvalho pregou mobilização popular para avançar com o congresso eleito - conservador - num eventual segundo governo Dilma.

"Tem que ter mobilização e reforma política que acabe com a maldição do financiamento empresarial de campanha que é fonte de corrupção, inclusive dos nossos partidos", reconheceu.

No ato, uma reunião do conselho deliberativo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), com a presença da Contag, da Confederação dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi aprovado, por unanimidade, o apoio à reeleição da presidente Dilma e um voto de aplauso ao ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que dissentiu da decisão partidária de apoiar Aécio.

Em todos os discursos dos sindicalistas, a tônica foi a necessidade de ir para as ruas, disputar o voto casa a casa, sítio a sítio, para impedir o retorno "da elite e do retrocesso politico" e garantir as mudanças sociais e econômicas dos governos petistas.

Gilberto Carvalho reiterou a importância de uma vitória no Nordeste e, "em particular, em Pernambuco" e informou que no próximo dia 21, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma estarão em Pernambuco - no sertão e na capital, Recife.

E, nesta semana, pelo menos outros quatro ministros estarão visitando a região: Carlos Eduardo Gabas, da Previdência, Ideli Salvatti, dos Direitos Humanos, Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, e Miriam Belchior, do Planejamento.

Carvalho observou ainda que eles virão em finais de semana ou que, como ele, estão "queimando férias" para trabalhar na campanha.

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