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"Não sobra ninguém" com delações da Odebrecht, afirma Dilma

Marcelo Odebrecht, em depoimento ao TSE, afirmou que a presidente cassada tinha conhecimento de caixa 2 na campanha

Dilma Rousseff: "Duvido que vão continuar chamando o PT de corrupto. Sabe por quê? Porque não sobra ninguém nos outros" (Mario Tama/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2017 às 11h57.

Última atualização em 12 de março de 2017 às 18h24.

Genebra - A presidente cassada Dilma Rousseff disse ontem, durante um festival de cinema em Genebra, que não negociou, pediu nem recebeu propina ou recurso ilegal na campanha de 2014, quando disputou a reeleição com o então vice e hoje presidente Michel Temer.

Segundo ela, as delações da Odebrecht mudam o cenário político. "Duvido que vão continuar chamando o PT de corrupto. Sabe por quê? Porque não sobra ninguém nos outros."

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O PSDB moveu ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a chapa Dilma-Temer sob a acusação de abuso de poder econômico e político. Marcelo Odebrecht, em depoimento ao TSE, afirmou que a presidente cassada tinha conhecimento de caixa 2 na campanha.

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