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Não há decisão sobre rodízio para Cantareira, diz Alckmin

O governador citou medidas já adotadas para mitigar a crise hídrica


	Geraldo Alckmin: "essa decisão é técnica e depende de monitoramento da Sabesp", disse
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "essa decisão é técnica e depende de monitoramento da Sabesp", disse (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 13h38.

Iracemápolis - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, em Iracemápolis (SP), que "não há nenhuma decisão" sobre a possível adoção de um rodízio de abastecimento de água exclusivo para clientes da capital paulista e Grande São Paulo abastecidos pelo Sistema Cantareira.

O sistema abastece mais de 6,2 milhões de pessoas, é o maior fornecedor de água para a região e ainda é o que mais sofre com a estiagem.

"Essa decisão é técnica e depende de monitoramento da Sabesp. Não há nenhuma decisão a esse respeito", afirmou ele após a cerimônia da pedra fundamental da fábrica de automóveis da Mercedes-Benz, na cidade do interior paulista.

Alckmin citou medidas já adotadas para mitigar a crise hídrica, como o pagamento de bônus para os clientes que diminuíssem o consumo, com adesão de 81% da população, e ainda a utilização de válvulas de redução de pressão, com queda de 20% na demanda.

No entanto, segundo o governador, a solução definitiva para garantir o abastecimento é a integração das bacias do Sistema Cantareira com a do Jaguari, que geraria uma capacidade de reservar água de 2 bilhões de metros cúbicos.

"O Cantareira com cinco represas, tem capacidade de 980 milhões de reservação. Só na represa do Jaguari a capacidade é de 1,1 bilhão". Alckmin citou ainda outras obras previstas para reservar água na região de Campinas, que devem demorar três anos para serem concluídas e ainda a utilização da represa Billings como auxiliar ao abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo, prevista para ocorrer "antes da seca", segundo ele.

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