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Não há ameaça terrorista para Jogos no radar, diz ministro

Segundo ele, as Forças Armadas estão em contato com os órgãos de inteligência de diversos Países, entre eles Estados Unidos, Inglaterra, França, Israel e Rússia


	Olimpíadas: "É a primeira vez que a Olimpíada vai ter um centro de inteligência com representações de inteligências de 60 Países"
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Olimpíadas: "É a primeira vez que a Olimpíada vai ter um centro de inteligência com representações de inteligências de 60 Países" (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 20h56.

Rio - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira que não existe no radar do governo nenhuma ameaça terrorista para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

Segundo ele, as Forças Armadas estão em contato com os órgãos de inteligência de diversos Países, entre eles Estados Unidos, Inglaterra, França, Israel e Rússia.

"Claro que essa é uma área que você tem que contar com a imprevisibilidade, mas até aqui não temos nenhum alerta de que esteja ocorrendo alguma operação externa fruto de algum grupo terrorista", afirmou após cerimônia de posse da nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques.

Jungmann disse ainda que será montado um centro de inteligência durante os Jogos Olímpicos.

"É a primeira vez que a Olimpíada vai ter um centro de inteligência com representações de inteligências de 60 Países."

Para o ministro, não existem razões para que grupos terroristas promovam atentados no País. "Até porque o Brasil é um País sem grandes conflitos étnicos, religiosos, de fronteiras", disse.

A respeito de supostas ameaças feitas pelo Estado Islâmico (EI), Jungmann afirmou que questionou o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sergio Etchegoyen, sobre o assunto, mas ele negou. "Disse que não tem essa informação."

Em abril, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou a existência de uma ameaça de atentado ao Brasil, publicada em novembro de 2015 em uma conta no Twitter vinculada a um membro do EI.

Diante do alerta, a agência intensificou o monitoramento de indivíduos que teriam jurado lealdade ao grupo extremista e poderiam agir dentro do País.

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