Marina: presidente do PSB minimizou resultado do Datafolha que coloca a candidata em segundo lugar, dizendo que há componente emocional muito forte envolvido (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2014 às 13h42.
Brasília - O presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou nesta terça-feira, 19, que a ascensão da ex-senadora Marina Silva à cabeça da chapa do partido à Presidência, no lugar do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, não deve ser apresentada com condições específica.
"Não vamos apresentar condicionantes a Marina", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Segundo Amaral, o partido não elabora uma carta de compromissos impondo a Marina condições à candidatura. "Não há nenhuma carta de compromissos. Vamos conversar com ela sobre as novas condições que surgiram com a morte de Eduardo", diz.
Amaral minimiza o resultado do Datafolha, que coloca Marina em segundo lugar no primeiro turno e liderando a segunda fase da eleição.
Segundo ele, a pesquisa tem um componente emocional "de momento anormal", representado pela morte de Campos em um trágico acidente aéreo. "A pesquisa é uma pesquisa a mais, uma fotografia, que não vai nortear nossa decisão", afirma.
O presidente do PSB avalia que o momento é de "cimentar a base" socialista para que a militância do partido trabalhe para Marina. Sobre o nome do vice da chapa, Amaral reconhece que há disputas entre o PSB de Pernambuco, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.
Ele afirma que o nome, contudo, será decidido por consenso pouco antes de ser apresentado a Marina na reunião da executiva nacional do PSB amanhã. "Vou chegar na quarta-feira com um só nome", diz.