Brasil

Não aceitamos que o povo pague a conta da crise, diz MTST

"Não aceitamos que o povo pague a conta da crise, um ajuste fiscal que fira direitos trabalhistas e corte direitos sociais", disse Guilherme Boulos


	Joaquim Levy: o evento "Diálogo com Movimentos Sociais", o coro da plateia dizia "fora já, fora já daqui. Eduardo Cunha, junto com o Levy"
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Joaquim Levy: o evento "Diálogo com Movimentos Sociais", o coro da plateia dizia "fora já, fora já daqui. Eduardo Cunha, junto com o Levy" (Elza Fiúza/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 17h03.

Brasília - O presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, cobrou, nesta quinta-feira, 13, no evento "Diálogo com Movimentos Sociais", no Palácio do Planalto, que o povo não pague a conta da crise e criticou o ajuste fiscal.

"Não aceitamos que o povo pague a conta da crise, um ajuste fiscal que fira direitos trabalhistas e corte direitos sociais", disse. "Que se ajuste com a taxação das grandes fortunas, taxação dos bancos e auditoria da dívida pública".

Boulos criticou ainda a Agenda Brasil, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e estendeu as críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"A agenda do Brasil não é a agenda do Renan, é a agenda do povo, de distribuição de renda e da reforma agrária. A saída do Brasil não e com Cunha e com o Renan. É com o povo", concluiu, sob o coro da plateia, que pedia ainda a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy: "fora já, fora já daqui. Eduardo Cunha, junto com o Levy".

Acompanhe tudo sobre:Eduardo CunhaJoaquim LevyPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan Calheiros

Mais de Brasil

Acidente da Tam: maior tragédia da aviação brasileira completa 17 anos

Ministro da Defesa busca recursos para Forças Armadas, enquanto governo discute bloqueio de gastos

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Mais na Exame