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Na TV, Aécio foca debates e Dilma, a crise de água em SP

O programa petista disse que a administração estadual não aceitou a ajuda do governo federal para solucionar a crise hídrica


	Dilma e Aécio: a propaganda tucana repetiu trechos dos mais recentes debates
 (Paulo Whitaker, Washington Alves/Reuters)

Dilma e Aécio: a propaganda tucana repetiu trechos dos mais recentes debates (Paulo Whitaker, Washington Alves/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 13h22.

São Paulo - O programa eleitoral de Aécio Neves (PSDB) na televisão nesta segunda-feira, 20, fez um compilado de todos os debates desde o fim do primeiro turno e enumerou razões para que o eleitor não vote na adversária, Dilma Rousseff (PT). Já o programa petista focou a crise de água de São Paulo e disse que a administração estadual não aceitou a ajuda do governo federal.

A propaganda tucana repetiu trechos dos mais recentes debates, começando pelo da TV Globo no fim do primeiro turno até o de ontem, na TV Record.

"No último debate do primeiro turno, Aécio surpreendeu a todos por seu preparo e seu desempenho. No primeiro debate do segundo turno, novamente Aécio mostrou por que é o mais preparado para conduzir as mudanças que o Brasil precisa", disse o apresentador.

"No debate do SBT, Aécio foi firme, decidido e propositivo, demonstrando que podemos ter um País muito melhor do que nos últimos quatro anos. E ontem, na Record, de novo Aécio demonstrou a sensibilidade e a força que os brasileiros querem ver no comando do País", seguiu contando o apresentador.

Parte do programa foca as realizações de Aécio em Minas Gerais, destacando gestão, educação e construção de postos de saúde. "Por tudo isso, Aécio foi escolhido várias vezes o melhor governador do Brasil", disse o apresentador.

A propaganda também mostrou propostas específicas do tucano para diversas áreas, como o aumento de policiais nas ruas, a criação dos consultórios populares de saúde e o Poupança Jovem Brasil. Também foram apresentadas imagens do ato de campanha do tucano no Rio de Janeiro, no último sábado, ao som do hino nacional.

As críticas a Dilma só foram feitas no fim do programa, que enumerou motivos para que o eleitor não opte por mantê-la na presidência. "Dilma fez o Brasil crescer menos, ter as mais altas taxas de juros do mundo, a maior carga de impostos da história", disse a peça.

"Dilma concluiu apenas 12% das obras prometidas no PAC, um programa que era para acelerar o crescimento. Transformou a Petrobras na empresa mais endividada do mundo. Dilma fez o Brasil registrar 181 apagões. Dilma não cumpriu nenhuma vez a meta de inflação", concluiu.

O programa petista, por sua vez, frisou que "uma das maiores cidades do mundo corre o risco de viver uma grave crise de abastecimento de água". "É preocupante e também muito triste saber que os brasileiros que vivem em São Paulo, o Estado mais rico do País, estão passando por uma crise de falta de água sem precedentes", disse Dilma. "Estamos falando de um problema alertado há 10 anos."

Segundo a propaganda, o governo federal autorizou uso do volume morto e liberou recursos para obras. "Há meses que venho tentando ajudar, mas o governo não manifestou interesse em fazer obras com nosso apoio", disse Dilma.

Ela acrescentou que liberou R$ 1,8 bilhão para construir o Sistema São Lourenço. "O governo federal está disposto a participar com tudo o que for preciso para tirar São Paulo dessa situação dramática."

Os apresentadores continuaram no tema da falta de água. "Veja se isso não é a cara dos governos tucanos. Aécio representa bem esse jeitinho tucano de governar", disseram.

Segundo eles, só depois do fim da campanha e da reeleição do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), a população ficou sabendo da gravidade do problema.

O programa também mostrou brevemente alguns trechos do debate de ontem, focando temas como Petrobras e inflação, e acusou a campanha de Aécio de tentar "agredir Dilma de todas as maneiras".

O fim da peça mostrou ações do governo Dilma, enfatizando a criação de empregos e garantindo que a inflação nunca saiu da meta. "Negar tudo isso é negar o que aconteceu nos últimos anos", disse o apresentador.

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