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Mulher de Pizzolato quer mostrar provas de inocência

Segundo Andrea Haas, a papelada está sendo traduzida para o italiano, como forma de enfrentar o pedido de extradição

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil: o objetivo da defesa é demonstrar que Pizzolato sofre "perseguição política" no Brasil (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 08h21.

Módena - Mulher do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Andrea Haas afirmou ontem que vai entregar à Justiça italiana documentos que, segundo ela, comprovam a inocência do marido no caso do mensalão.

Pizzolato está preso no norte do país europeu aguardando o processo de extradição. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no Brasil.

Fugiu para a Itália antes de ser preso e acabou capturado na semana passada.

Segundo Andrea, a papelada está sendo traduzida para o italiano, como forma de enfrentar o pedido de extradição. O objetivo da defesa é demonstrar que Pizzolato sofre "perseguição política" no Brasil, onde não teria tido um julgamento justo no Supremo.

Para os ministros da Corte, Pizzolato comandou um esquema de desvio de dinheiro do Fundo Visanet, criado pelo BB e por outros bancos privados para divulgar a bandeira Visa.

Andrea diz ter estudado o processo por mais de um ano e diz que não houve dinheiro público envolvido, pois o fundo Visanet era privado. "Isso quer dizer que o Ministério Público se imiscuiu diante de uma empresa privada, diz que houve crime. Isso, legalmente, não poderia ser feito.

Se houve crime em empresa privada, ela é que teria de fazer a queixa. Mas nunca a Visanet relatou qualquer problema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fugiu para a Itália antes de ser preso e acabou capturado na semana passada.

Segundo Andrea, a papelada está sendo traduzida para o italiano, como forma de enfrentar o pedido de extradição. O objetivo da defesa é demonstrar que Pizzolato sofre "perseguição política" no Brasil, onde não teria tido um julgamento justo no Supremo.

Para os ministros da Corte, Pizzolato comandou um esquema de desvio de dinheiro do Fundo Visanet, criado pelo BB e por outros bancos privados para divulgar a bandeira Visa.

Andrea diz ter estudado o processo por mais de um ano e diz que não houve dinheiro público envolvido, pois o fundo Visanet era privado. "Isso quer dizer que o Ministério Público se imiscuiu diante de uma empresa privada, diz que houve crime. Isso, legalmente, não poderia ser feito.

Se houve crime em empresa privada, ela é que teria de fazer a queixa. Mas nunca a Visanet relatou qualquer problema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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