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Mujica aconselha Brasil a punir corruptos e erguer a cabeça

Mujica não quis opinar sobre o papel da presidente Dilma Rousseff ou de outros políticos no escândalo da Petrobras

Ex-presidente do Uruguai, José Mujica, e Dilma Rousseff: "Eu não sou juiz nem estou dentro do Brasil, mas penso que o Brasil tem força suficiente e os recursos para superar as dificuldades que têm", comentou (Pablo Porciuncula/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 13h16.

Rio de Janeiro - O ex-presidente do Uruguai , José Mujica , que está no Rio de Janeiro para receber um prêmio, aconselhou o Brasil a punir os corruptos, levantar a cabeça e superar suas dificuldades.

"Se têm gente que se equivocou, punam, mas sigam adiante", disse Mujica em declarações a jornalistas, nas quais advertiu do perigo de cair "no derrotismo".

Mujica não quis opinar sobre o papel da presidente Dilma Rousseff ou de outros políticos no escândalo da Petrobras e pelo qual estão sendo investigados cerca de 50 parlamentares.

"Eu não sou juiz nem estou dentro do Brasil, mas penso que o Brasil tem força suficiente e os recursos para superar as dificuldades que têm", comentou.

O ex-presidente do Uruguai, entre 2010 e março de 2015, recebeu o prêmio 'Personalidade Sul 2015', recém-criado pela Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur), que homenageia grandes personalidades latino-americanas.

Durante seu discurso na entrega do prêmio, Mujica defendeu que os políticos devem ser austeros e levar um estilo de vida como o da maioria da sociedade para manter a confiança do povo.

"Ao que só procura prata é preciso tirá-los da política. Os políticos têm que viver como a maioria, não como a minoria privilegiada", expressou Mujica, que continuou vivendo afastado de todo luxo em sua chácara (fazenda) de Montevidéu mesmo enquanto ocupou a presidência do Uruguai.

"Se te acostumas a comer na mesa do muito rico, se te acostumas na casa do muito rico, terminarás pensando que também é rico. E seu caminho é outro, o da maioria, fiel a maioria. E isto importa, porque se não, afetamos a confiança", acrescentou.

Hoje Mujica discursará para estudantes e movimentos sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Rio de Janeiro - O ex-presidente do Uruguai , José Mujica , que está no Rio de Janeiro para receber um prêmio, aconselhou o Brasil a punir os corruptos, levantar a cabeça e superar suas dificuldades.

"Se têm gente que se equivocou, punam, mas sigam adiante", disse Mujica em declarações a jornalistas, nas quais advertiu do perigo de cair "no derrotismo".

Mujica não quis opinar sobre o papel da presidente Dilma Rousseff ou de outros políticos no escândalo da Petrobras e pelo qual estão sendo investigados cerca de 50 parlamentares.

"Eu não sou juiz nem estou dentro do Brasil, mas penso que o Brasil tem força suficiente e os recursos para superar as dificuldades que têm", comentou.

O ex-presidente do Uruguai, entre 2010 e março de 2015, recebeu o prêmio 'Personalidade Sul 2015', recém-criado pela Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur), que homenageia grandes personalidades latino-americanas.

Durante seu discurso na entrega do prêmio, Mujica defendeu que os políticos devem ser austeros e levar um estilo de vida como o da maioria da sociedade para manter a confiança do povo.

"Ao que só procura prata é preciso tirá-los da política. Os políticos têm que viver como a maioria, não como a minoria privilegiada", expressou Mujica, que continuou vivendo afastado de todo luxo em sua chácara (fazenda) de Montevidéu mesmo enquanto ocupou a presidência do Uruguai.

"Se te acostumas a comer na mesa do muito rico, se te acostumas na casa do muito rico, terminarás pensando que também é rico. E seu caminho é outro, o da maioria, fiel a maioria. E isto importa, porque se não, afetamos a confiança", acrescentou.

Hoje Mujica discursará para estudantes e movimentos sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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