Brasil

MTST pede auxílio-moradia para famílias desabrigadas no DF

MTST reivindica auxílio-moradia para quem está inscrito na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal e ainda não recebeu casa

Ato do MTST: representantes do movimento foram recebidos por secretário (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Ato do MTST: representantes do movimento foram recebidos por secretário (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 19h44.

Brasília - Representantes de famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se reuniram hoje (27) em frente à Secretaria do Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) do Distrito Federal e reivindicaram o recebimento do auxílio-moradia de R$ 600 por mês para quem está inscrito na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e ainda não recebeu casa.

De acordo com o MTST, cerca de 3 mil famílias ainda não recebem o benefício.

Quanto à demora para serem contemplados com moradias, a coordenadora do movimento, Rosieda Ribeiro, põe a culpa na burocracia.

“Não tem previsão para recebermos [as casas], as famílias então sendo chamadas, mas é muita burocracia. Nem todos conseguem entregar toda a documentação necessária”, disse.

No inicio da tarde, representantes do movimento foram recebidos pelo secretário Oswaldo Russo.

Segundo Edson Silva, dirigente do MTST em Brasília, o secretário disse que o pagamento será feito.

“Russo nos disse que não há impedimento em cumprir a nossa reivindicação. Ele que tem dinheiro, só falta acertar com a Secretaria de Governo”.

Edson disse ainda não haver prazo para que seja feito o pagamento, mas que o movimento entende isso.

“Não vai ser exatamente amanhã ou depois que as famílias vão receber. Nos pediram um tempo maior, porque não é fácil fazer o cadastramento socioeconômico de todas as famílias. Nós cederemos esse tempo”.

O auxílio é pago às famílias que estão cadastradas, mas ainda não foram contempladas pelo Programa Morar Bem, do GDF.

Mas, de acordo com a Sedest, é preciso atender algumas exigências como renda per capita (por pessoa) de meio salário mínimo (R$ 362, atualmente) e estão desabrigados, em consequência de catástrofe, desastre ou calamidade pública.

Atende também às famílias em situação de risco à salubridade, que tiveram casa desapropriada por interesse ambiental ou passa, ainda, por processo de realocação, remoção ou reassentamento, dentre outras.

Em nota, a Sedest ressalta que o encontro com dirigentes do MTST foi produtivo e chegaram a acordo pelo quaql o movimento apresentará lista com o nome das famílias demandantes e a Sedest realizará levantamento socioeconômico para verificar se todas atendem aos critérios do benefício.

As famílias que não se encontram inscritas no cadastro único serão encaminhadas para agendamento prévio planejado pela secretaria.

A Sedest ressalta ainda que mais de 900 famílias do MTST já são atendidas pelo benefício, e asseguira que as famílias habilitadas na política habitacional do DF receberão o benefício até serem contempladas com uma unidade habitacional.

Acompanhe tudo sobre:BenefíciosBurocraciaFamíliaHabitação no BrasilSalários

Mais de Brasil

Acidente em MG: Motorista de carreta envolvida em tragédia se entrega após passar dois dias foragido

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão