MTST espera reunir 30 mil em manifestação nesta 4ª
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto espera mobilizar 30 mil pessoas para a manifestação marcada para amanhã, juntamente com o MST e movimentos sindicais
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2015 às 18h09.
São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) espera mobilizar 30 mil pessoas para a manifestação marcada para esta quarta-feira, 15.
Segundo Josué Rocha, coordenador do MTST, a manifestação foi organizada há cerca de um mês, com iniciativa do MTST, juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ), ao PSOL e movimentos sindicais - os principais deles o Conlutas e a Intersindical. Segundo o MTST, são esperados na manifestação na capital paulista Luciana Genro, ex-candidata presidencial, e o deputado Ivan Valente (PSOL).
"A nossa manifestação é contra o ajuste fiscal, o projeto que reduz a maioridade penal (de 18 para 16 anos), contra todo esse conjunto de pautas conservadoras que tem avançado no Congresso. Com a aprovação do PL 4330, a CUT se uniu a nós e vai protestar também amanhã contra a terceirização", disse Josué Rocha ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Lideranças ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) ouvidas pela reportagem reclamaram do pouco tempo para mobilizar seus sindicalistas - já que a CUT decidiu aderir uma semana atrás às manifestações do dia 15. "É muito pouco tempo para a gente organizar", disse uma das lideranças. "Ultimamente a gente tem dificuldade até para trazer os ônibus, reunir o pessoal", comentou outra.
A CUT convocou uma mobilização às 15h na frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista.
O MTST, MST e PSOL começarão a mobilização às 17h no Largo da Batata, na zona oeste, e sairão à noite em caminhada para a Avenida Paulista, onde se juntarão ao pessoal da CUT. A central convocou paralisação e manifestações também em Brasília e em outras 18 capitais.
As lideranças têm receio de a CUT ter uma participação desidratada, dado o curto prazo para organizar as ações. Uma fonte próxima à CUT disse à reportagem que a central espera reunir 3 mil pessoas amanhã. A reportagem não conseguiu contato com o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, para comentar os possíveis problemas de mobilização.
Na semana passada, na terça-feira, 7, a CUT reuniu apenas algumas centenas de manifestantes para protestar contra o PL 4330, que liberaliza a terceirização em atividades-fim, e contra a precarização do Sistema Único de Saúde (SUS). A CUT esperava reunir 10 mil naquela ocasião. No dia 13 de março, em atos pela defesa da Petrobras, a CUT conseguiu mobilizar 30 mil pessoas pelo País - 12 mil em São Paulo, segundo estimativa da Polícia Militar.
Os organizadores falaram em 100 mil na Avenida Paulista. "Aquela manifestação a gente organizou 40 dias antes", disse uma liderança.
A previsão das atividades para esta quarta-feira começa com paralisações pela manhã - estão previstas paralisações em fábricas ligadas aos metalúrgicos do ABC.
Bancários, químicos, petroleiros e funcionários do setor de transportes também podem cruzar os braços em cidades pelo País.
São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) espera mobilizar 30 mil pessoas para a manifestação marcada para esta quarta-feira, 15.
Segundo Josué Rocha, coordenador do MTST, a manifestação foi organizada há cerca de um mês, com iniciativa do MTST, juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ), ao PSOL e movimentos sindicais - os principais deles o Conlutas e a Intersindical. Segundo o MTST, são esperados na manifestação na capital paulista Luciana Genro, ex-candidata presidencial, e o deputado Ivan Valente (PSOL).
"A nossa manifestação é contra o ajuste fiscal, o projeto que reduz a maioridade penal (de 18 para 16 anos), contra todo esse conjunto de pautas conservadoras que tem avançado no Congresso. Com a aprovação do PL 4330, a CUT se uniu a nós e vai protestar também amanhã contra a terceirização", disse Josué Rocha ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Lideranças ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) ouvidas pela reportagem reclamaram do pouco tempo para mobilizar seus sindicalistas - já que a CUT decidiu aderir uma semana atrás às manifestações do dia 15. "É muito pouco tempo para a gente organizar", disse uma das lideranças. "Ultimamente a gente tem dificuldade até para trazer os ônibus, reunir o pessoal", comentou outra.
A CUT convocou uma mobilização às 15h na frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista.
O MTST, MST e PSOL começarão a mobilização às 17h no Largo da Batata, na zona oeste, e sairão à noite em caminhada para a Avenida Paulista, onde se juntarão ao pessoal da CUT. A central convocou paralisação e manifestações também em Brasília e em outras 18 capitais.
As lideranças têm receio de a CUT ter uma participação desidratada, dado o curto prazo para organizar as ações. Uma fonte próxima à CUT disse à reportagem que a central espera reunir 3 mil pessoas amanhã. A reportagem não conseguiu contato com o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, para comentar os possíveis problemas de mobilização.
Na semana passada, na terça-feira, 7, a CUT reuniu apenas algumas centenas de manifestantes para protestar contra o PL 4330, que liberaliza a terceirização em atividades-fim, e contra a precarização do Sistema Único de Saúde (SUS). A CUT esperava reunir 10 mil naquela ocasião. No dia 13 de março, em atos pela defesa da Petrobras, a CUT conseguiu mobilizar 30 mil pessoas pelo País - 12 mil em São Paulo, segundo estimativa da Polícia Militar.
Os organizadores falaram em 100 mil na Avenida Paulista. "Aquela manifestação a gente organizou 40 dias antes", disse uma liderança.
A previsão das atividades para esta quarta-feira começa com paralisações pela manhã - estão previstas paralisações em fábricas ligadas aos metalúrgicos do ABC.
Bancários, químicos, petroleiros e funcionários do setor de transportes também podem cruzar os braços em cidades pelo País.