MST faz segunda ocupação de terra em Pernambuco
Aproximadamente 70 famílias participam da ocupação, que faz parte do Abril Vermelho - mês marcado por mobilizações dos sem-terra no país
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2011 às 14h07.
São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou, neste fim de semana, o engenho Paraguassú, no município de Itambé, na zona da mata Norte. De acordo com o movimento, 70 famílias participaram da ocupação, a segunda realizada nesta semana, dentro das atividades do Abril Vermelho - período marcado por mobilizações de sem-terra em todo o País em memória dos 19 trabalhadores assassinados em Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996.
A primeira foi realizada na fazenda Santa Rita, no município de São Bento do Una, no agreste. O MST-PE promete um total de 15 ocupações até o fim do mês, como forma de exigir que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) concretize os processos de reforma agrária no Estado.
Em entrevista coletiva, no Recife, no início do mês, o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, estimou que no País existem 80 mil famílias em acampamentos - 60 mil do MST. O movimento em Pernambuco afirma que o Estado tem 23 mil famílias acampadas, enquanto "57% dos latifúndios cadastrados no Incra de Pernambuco são improdutivos, num total de 411.657 hectares".
Stédile reconheceu a ocorrência de uma grande redução no número de acampamentos nos últimos anos devido, principalmente, à acomodação promovida pelo Bolsa Família e à lentidão no processo de reforma agrária, que desestimula o agricultor. Mas defendeu que o movimento deve continuar pressionando e ocupando.
São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou, neste fim de semana, o engenho Paraguassú, no município de Itambé, na zona da mata Norte. De acordo com o movimento, 70 famílias participaram da ocupação, a segunda realizada nesta semana, dentro das atividades do Abril Vermelho - período marcado por mobilizações de sem-terra em todo o País em memória dos 19 trabalhadores assassinados em Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996.
A primeira foi realizada na fazenda Santa Rita, no município de São Bento do Una, no agreste. O MST-PE promete um total de 15 ocupações até o fim do mês, como forma de exigir que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) concretize os processos de reforma agrária no Estado.
Em entrevista coletiva, no Recife, no início do mês, o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, estimou que no País existem 80 mil famílias em acampamentos - 60 mil do MST. O movimento em Pernambuco afirma que o Estado tem 23 mil famílias acampadas, enquanto "57% dos latifúndios cadastrados no Incra de Pernambuco são improdutivos, num total de 411.657 hectares".
Stédile reconheceu a ocorrência de uma grande redução no número de acampamentos nos últimos anos devido, principalmente, à acomodação promovida pelo Bolsa Família e à lentidão no processo de reforma agrária, que desestimula o agricultor. Mas defendeu que o movimento deve continuar pressionando e ocupando.