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MPT resgata 11 pessoas em condição de escravidão em cruzeiro

Segundo comunicado, empregados a bordo do navio MSC Magnífica realizavam jornadas de até 11 horas diárias e estavam submetidos a assédio moral e sexual

Navios da MSC Cruzeiros: "a MSC repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração", conclui a nota (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 17h48.

Rio de Janeiro - O Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia informou nesta sexta-feira que resgatou 11 pessoas em condições de trabalho análogo ao de escravos em um cruzeiro marítimo da operadora turística MSC Crociere no porto de Salvador .

Segundo um comunicado de imprensa do MPT, os empregados a bordo do navio MSC Magnífica realizavam jornadas trabalhistas de até 11 horas diárias e estavam submetidos a assédio moral e sexual, dentre outras irregularidades identificadas, como humilhações e cobranças excessivas.

A investigação começou após denúncias feitas pelos trabalhadores do navio que vinham sendo examinadas desde o começo de março, quando as autoridades realizaram uma primeira inspeção no porto de Santos.

A MSC informou em comunicado enviado à Agência Efe que a intervenção aconteceu após "análises detalhadas de milhares de documentos e entrevistas com tripulantes" feitas por inspetores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Depois dessas revisões, segundo a MSC, o MTE "alegou" supostas irregularidades nas condições de trabalho de 13 tripulantes brasileiros, solicitando-os a desembarcar.

"Destes, 11 aceitaram desembarcar, mas dois se recusaram e decidiram continuar trabalhando a bordo", acrescenta o comunicado.

A MSC também afirmou estar "em total conformidade" com as normas de trabalho brasileiras e internacionais, e estar preparada para colaborar com as autoridades competentes.

"Sendo assim, a MSC repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração", conclui a nota.

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Rio de Janeiro - O Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia informou nesta sexta-feira que resgatou 11 pessoas em condições de trabalho análogo ao de escravos em um cruzeiro marítimo da operadora turística MSC Crociere no porto de Salvador .

Segundo um comunicado de imprensa do MPT, os empregados a bordo do navio MSC Magnífica realizavam jornadas trabalhistas de até 11 horas diárias e estavam submetidos a assédio moral e sexual, dentre outras irregularidades identificadas, como humilhações e cobranças excessivas.

A investigação começou após denúncias feitas pelos trabalhadores do navio que vinham sendo examinadas desde o começo de março, quando as autoridades realizaram uma primeira inspeção no porto de Santos.

A MSC informou em comunicado enviado à Agência Efe que a intervenção aconteceu após "análises detalhadas de milhares de documentos e entrevistas com tripulantes" feitas por inspetores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Depois dessas revisões, segundo a MSC, o MTE "alegou" supostas irregularidades nas condições de trabalho de 13 tripulantes brasileiros, solicitando-os a desembarcar.

"Destes, 11 aceitaram desembarcar, mas dois se recusaram e decidiram continuar trabalhando a bordo", acrescenta o comunicado.

A MSC também afirmou estar "em total conformidade" com as normas de trabalho brasileiras e internacionais, e estar preparada para colaborar com as autoridades competentes.

"Sendo assim, a MSC repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração", conclui a nota.

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