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MPs que alteram benefícios trabalhistas sofrerão mudanças

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado, admitiu as mudanças nesta terça-feira

O líder do PT na Câmara, Sibá Machado: o petista lembrou que mais de 600 emendas já foram apresentadas pelas bancadas (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 12h47.

Brasília - O líder do PT na Câmara dos Deputados , Sibá Machado (AC), admitiu nesta terça-feira, 10, que o texto das Medidas Provisórias (MP) que trazem mudanças na legislação trabalhista não serão aprovadas como vieram do Executivo.

O petista lembrou que mais de 600 emendas já foram apresentadas pelas bancadas e que é preciso buscar um consenso para definir quais são as prioridades que devem ser introduzidas nas propostas.

"Com 600 emendas, é claro que ele jamais será aprovado em sua origem. Algumas mudanças irão acontecer", declarou Sibá Machado, após a reunião de líderes da base governista na Casa.

O petista afirmou que ainda é preciso conversar e buscar um acordo sobre as prioridades. Ele descartou a possibilidade de retirada das propostas pelo Palácio do Planalto, como querem algumas entidades sindicais.

Segundo o líder, o espírito essencial das medidas - que é o de promover ajustes econômicos - não será alterado, mas ele concordou que é preciso preservar os direitos dos trabalhadores.

Na avaliação de Sibá, é possível aprovar o texto principal e votar algumas emendas consideradas indispensáveis. "Não tem como (sair igual ao texto que chegou)", reforçou.

Sibá afirmou que é preciso corrigir casos de "aberrações" no uso de alguns benefícios e citou o uso indevido do seguro defeso, onde de acordo com ele houve situações de "farra do boi".

Outro exemplo mencionado por ele foi de casos de acordo entre o empregado e o contratante para a liberação do seguro-desemprego. "Essas coisas têm de ser corrigidas", emendou.

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O petista lembrou que mais de 600 emendas já foram apresentadas pelas bancadas e que é preciso buscar um consenso para definir quais são as prioridades que devem ser introduzidas nas propostas.

"Com 600 emendas, é claro que ele jamais será aprovado em sua origem. Algumas mudanças irão acontecer", declarou Sibá Machado, após a reunião de líderes da base governista na Casa.

O petista afirmou que ainda é preciso conversar e buscar um acordo sobre as prioridades. Ele descartou a possibilidade de retirada das propostas pelo Palácio do Planalto, como querem algumas entidades sindicais.

Segundo o líder, o espírito essencial das medidas - que é o de promover ajustes econômicos - não será alterado, mas ele concordou que é preciso preservar os direitos dos trabalhadores.

Na avaliação de Sibá, é possível aprovar o texto principal e votar algumas emendas consideradas indispensáveis. "Não tem como (sair igual ao texto que chegou)", reforçou.

Sibá afirmou que é preciso corrigir casos de "aberrações" no uso de alguns benefícios e citou o uso indevido do seguro defeso, onde de acordo com ele houve situações de "farra do boi".

Outro exemplo mencionado por ele foi de casos de acordo entre o empregado e o contratante para a liberação do seguro-desemprego. "Essas coisas têm de ser corrigidas", emendou.

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